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Se você...só deixar eu tentar

Oceana.

Me levantando do sofá,  me concentro para não me estatelar no chão ao sentir Asher atrás de mim, levantando comigo. Ele aceitou, ele aceitou. Penso animada, achei que ele poderia me dar um fora, mas ele sempre me surpreende. E eu gosto disso.
Entramos em meu quarto e me viro para ele, que está observando tudo com aqueles olhos verdes vibrantes.

— Achei que seu quarto seria cor de rosa.— Sorrio, e olho para as paredes azuis.

— Prefiro azul. Quer tomar um banho?— Estendo uma toalha limpa para ele.

— Quero.— A pega, vamos novamente até o corredor e mostro onde fica o banheiro.— Quer tomar comigo?— Pergunta me dando aquele sorriso cafajeste. Sinto os pelinhos da minha nuca se arrepiarem.

— Não.— Sim.—Eu já tomei. Te espero no quarto.

Viro as costas e entro rapidinho para meu quarto, soltando a respiração que havia prendido. Vou até meu armário e pego meu hidratante corporal, passo por todo meu corpo, me olho no espelho e ajeito meus cabelos, ok, não posso dar muita bandeira de que estou me arrumando para dormir, só por que ele está aqui. Mas por via das dúvidas, acho melhor passar um gloss para deixar meus lábios hidratados.

Minutos depois, a porta do quarto é aberta, e a visão a minha frente quase me faz desmaiar. Asher estava somente de toalha, com os cabelos molhados e gotículas de água escorrendo pelo seu peito largo e tatuado. Passo a língua pelos lábios involuntariamente, o que faz ele sorrir presunçoso em minha frente.

Oceana, você poderia pegar minha mochila que está lá fora com a minha moto? Se você pressionar o banco, ele se abre automaticamente, fazendo que vire um baú na parte de dentro. Ali eu deixo minha mochila com algumas coisas se eu for precisar.— Me explica.

— Ah, claro. Estou indo.

Saio do quarto  rapidamente, chego na porta da sala e a abro, saindo em direção a sua moto, faço como ele me explicou, pressiono o banco para baixo com força e ele dá um clic, sinalizando que abriu, levanto e encontro uma mochila preta com um capacete. Pego somente a mochila e empurro o banco para baixo novamente. Volto para dentro de casa e me certifico de ter fechado a porta e as janelas, logo vou para meu quarto, encontrando Ash sentado em minha cama, mexendo em seu celular.

— Aqui está.— Lhe estendo a mochila.

— Obrigado linda.— Ele pega e se levanta.

Vou para a cama e me deito nela, e o vejo remexer dentro da mochila a procura de algo, que ele logo encontra, tirando de dentro dela uma bermuda de pano leve preta e uma cueca boxer branca. Quando vejo que ele faz menção de tirar a toalha, tapo os olhos com as mãos. Meu Deus, tem um homem pelado no meu quarto. Escuto sua risada, e fico mais envergonhada ainda. Será que falei em voz alta?

— Pronto. Pode abrir os olhos.— Abro os olhos hesitante, e o vejo parado em minha frente, sem camisa e com as mãos enfiadas no bolso da bermuda. Que bela visão.

— Deita aqui.— Bato ao meu lado de leve.

Ele vem engatinhando em minha direção e quase tenho um troço, esse homem ainda vai me matar. Com Asher deitado ao meu lado, decido puxar assunto com a primeira coisa que vem em minha mente.

— E os cachorros? Levou para sua mãe?

— Sim, logo após que te deixei aqui na sua casa. Pena que Caleb chegou e não pude ficar mais tempo com ela.

— Caleb?— Questiono.

— Sim, meu pai, que não faz papel de pai.— Suspira.

— Sinto muito.

— Já disse, não sinta. Ele é um filho da puta que ainda vai se foder muito.— Me assusto com suas palavras de ódio.

— Você não gosta mesmo dele né.— Mais afirmo do que pergunto.

— Não mesmo, depois dele me fazer passar a infância toda, vendo ele levar mulheres e acompanhantes de luxo para foder lá em casa, enquanto minha mãe estava deitada no quarto ao lado chorando após perder um bebê, em um aborto espontâneo, eu passei a odiá-lo ainda mais.

— Minha nossa, que pai canalha.— Acabo soltando em voz alta.— Desculpe.— Olho para ele que sorrir.

— Sem problemas, pode xingar ele o quanto quiser. Me fala agora de você, sempre acabamos falando sobre mim.

— Bom, não tenho muita o que falar, meu pai morreu em um acidente de carro, ele estava junto com minha mãe, mas somente ela sobreviveu, infelizmente ela acabou ficando com sequelas, tendo que se locomover de cadeira de rodas.

— Que trágico.— Faz uma careta.

— Pois é.—  Penso se devo falar sobre minha doença.

Mas ao olhar para ele, e o ver me olhando com desejo, decido que esse não é o momento, pois não quero que ele passe a me olhar de outra forma, com pena talvez. Quero que ele continue me olhando assim, fazendo eu me sentir a mulher mais desejada do mundo. Tomo a iniciativa de lhe dar um beijo, e o que era para ser somente um encostar de lábios, acaba se tornando um beijo quente e avassalador, com direito e língua e mãos bobas.

Asher enfia uma de suas mãos em meu cabelo, os puxando na nuca, me fazendo arrepiar e sentir as borboletas em meu estômago surgirem. Me deito mais confortável na cama, dando espaço para ele subir em cima de mim, abro as pernas a o acomodo ali, sentindo ele começar a beijar e morder meu pescoço, dar lambidas em meu queixo e no lóbulo da minha orelha.

— Gostosa.—  Fala com a respiração ofegante.

Sinto minha calcinha molhar e minha buceta pulsar, tendo fechar as pernas para esfregar as coxas, mas devido seu corpo em cima do meu não consigo. Asher notando minha excitação, passa a fazer leves movimentos com seus quadris, para frente e para trás, fazendo movimentos de penetração, pressionando bem em cima do meu ponto mais sensível, me fazendo delirar de prazer.

Ah... Asher.—  Gemo seu nome, e sinto ele sorrir em meu pescoço, logo voltando a me beijar.

Seus movimentos ficam mais fortes, e sinto sua ereção se arrastar por toda extensão da minha vagina, desde o clitóris até a abertura, que nesse momento está toda encharcada.

— Vou te fazer gozar gostoso. Quer?

Aceno com a cabeça, sem conseguir formular uma resposta coerente. Até que sinto ele se erguer um pouco, e descer sua mão até o meio de minhas pernas. Asher afasta minha calcinha para o lado e alisa minha intimidade com os dedos.

— Puta merda, você está tão molhada.— Diz enquanto me sente pulsar sobre seus dedos.

Com amor, da eternamente sua, Oceana.Onde histórias criam vida. Descubra agora