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[𝐩𝐞𝐪𝐮𝐞𝐧𝐨𝐬 𝐞𝐫𝐫𝐨𝐬 𝐝𝐞 𝐨𝐫𝐭𝐨𝐠𝐫𝐚𝐟𝐢𝐚 𝐩𝐨𝐝𝐞𝐦 𝐭𝐞𝐫 𝐩𝐚𝐬𝐬𝐚𝐝𝐨 𝐩𝐞𝐥𝐚 𝐫𝐞𝐯𝐢𝐬𝐚̃𝐨]

O sol brilhava forte sob Musutafu e os olhos canários de Emma já estavam atentos há mais de uma hora, ansiosos pelo primeiro dia na U

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O sol brilhava forte sob Musutafu e os olhos canários de Emma já estavam atentos há mais de uma hora, ansiosos pelo primeiro dia na U.A.. A morena olhou o celular e marcava 6h43 da manhã, a fazendo soltar um pequeno suspiro e se levantar.

O quarto de hóspedes tinha apenas o necessário para Emma se mudar para os alojamentos do colégio: sua farda estava pendurada no cabideiro, bem alinhado e passado. Em cima da mesa havia sua pasta com as documentações que faltava levar e sua mochila preta com alguns pins e chaveiros estava ao lado de seus sapatos.

O quarto de Emma já estava vazio, uma vez que seus móveis foram levados para o alojamento - o mesmo havia passado por reforma e agora os alunos poderiam desfrutar de quartos maiores e com banheiros individuais. O quarto de Emma tinha isolamento acústico, já que a garota levou seus instrumentos para lá também - não queria incomodar seus "vizinhos".

A água quente descia pela pele dourada da garota, a música enchia o banheiro numa tentativa de aliviar a tensão e ansiedade que consumia o peito da morena. Como seria daqui para frente? Emma se questionava o que achavam dela já que toda a sala viu sua prova de admissão. Estava receosa, uma vez que não mostrou todo seu potencial - e suas individualidades.

Emma suspirou e fechou a água, ao menos teria um amigo na sala se voltasse a se isolar dos grupos - seja por medo ou seletividade. A garota terminava de secar os fios, as pontas ficando levemente onduladas e pegou o gloss que havia separado, dando um pouco de cor aos seus lábios.

Enquanto se vestia, Emma repassava tudo o que sabia sobre a turma em sua cabeça e outra coisa aumentou sua ansiedade: havia feito aniversário na última semana, então seria a mais velha da turma. Seria estranho? A garota balançou a cabeça afastando tais pensamentos e se olhou no espelho, a farda com o caimento perfeito, os cabelos bem arrumados e a mochila atravessada em seu tronco. Sorriu de leve e pegou o caderno de capa marrom que havia deixado na mesa na noite passada, a colocou na bolsa e desceu as escadas.

O homem de cabelos castanhos e levemente grisalho tinha os olhos fixos no notebook a sua frente, uma das mãos segurando uma xícara de café preto que enchia o cômodo com seu aroma. Emma se sentou, arrumando seu café da manhã.

- Você nunca para de trabalhar?

- O papel de um diplomata nunca para, meu anjo. - O rapaz sorriu de leve. - O uniforme ficou incrível em você.

- Obrigada.

Gregory é embaixador brasileiro no consulado no Japão após muita negociação para que Emma não ficasse sozinha no país, além de que o mais velho queria deixar o país após tantos problemas que aconteceram com sua filha. Via nessa mudança uma forma de a proteger e de criar novos momentos para todos, aliviando a vida da garota. Ser diplomata tinha seus privilégios.

𝐛𝐥𝐚𝐜𝐤 𝐡𝐚𝐰𝐤, bakugouOnde histórias criam vida. Descubra agora