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[𝐩𝐞𝐪𝐮𝐞𝐧𝐨𝐬 𝐞𝐫𝐫𝐨𝐬 𝐝𝐞 𝐨𝐫𝐭𝐨𝐠𝐫𝐚𝐟𝐢𝐚 𝐩𝐨𝐝𝐞𝐦 𝐭𝐞𝐫 𝐩𝐚𝐬𝐬𝐚𝐝𝐨 𝐩𝐞𝐥𝐚 𝐫𝐞𝐯𝐢𝐬𝐚̃𝐨]

Emma estava muito mais interessada na paisagem da janela do que na aula que tinha em sala, era literatura e, por mais que adorasse a disciplina, ela estava cansada demais para se concentrar em qualquer palavra dita ali

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Emma estava muito mais interessada na paisagem da janela do que na aula que tinha em sala, era literatura e, por mais que adorasse a disciplina, ela estava cansada demais para se concentrar em qualquer palavra dita ali. Nos últimos dias, a temperatura caiu de modo drástico, anunciando o meio do outono e que faltava pouco tempo para o inverno se instalar no país.

A garota suspirava ao fazer poucas anotações e ouvia as notas da disciplina sendo ditas, o fim do semestre era cada vez mais próximo e, logo, seriam as férias. Todos já recebiam, quase que diariamente, alertas da U.A. sobre Ikeda - conhecido como Bloodthirsty - e todos já esperavam ter que passar as férias no internato.

Quando o sinal tocou anunciando o fim da aula, Emma não teve presa para guardar seu material. Apesar de ser horário de almoço, ela não sentia fome - e isso já fazia três dias. Ela saiu em direção aos armários e guardou seus livros, a cabeleira negra parando ao seu lado e a fazendo suspirar. O par de olhos verdes a encarava e Emma a olhou, impaciente.

- O que quer, Setsuna? - Falou baixo.

- Vocês estão juntos? - Emma revirou os olhos.

- O que isso te importa? - Bufou.

- Você sabe que gosto dele...

- Tô pouco me fodendo! - Falou alto, batendo a porta do armário e assustando a garota de olhos verdes. - Que inferno, Setsuna! Ele não queria nada sério com você, me deixe em paz! - E se retirou em direção a saída.

A morena saiu resmungando baixo, apertando a alça da mochila e sentindo a cicatriz arder, como estava sendo nos últimos dias. Os remédios para dor ajudavam um pouco, mas ainda era um incômodo permanente. A garota bufava em direção ao ginásio de treino.

- Você fica sexy quando tá brava. - Emma atirou algumas penas na direçã da voz, Bakugou desviando. - Só não precisa me matar, passarinho.

- Então não me assuste, estalinho. - Ela bufou, voltando a caminhar e ouvindo ele a seguir.

- Comeu algo? - Ela estalou a língua ao abrir a porta com força e ir em direção aos vestiários.

- Não tô com fome. - Falou seca.

Ela entrou e largou a mochila no banco, ouvindo a porta se fechar atrás de si e a fazer revirar os olhos. Não seria um dia de paz, era nítido.

- Porra, vai ficar me seguindo? Virou meu pai? - Bufou.

- Tô pouco me fodendo se não gosta disso. - Ele se aproximou sério. - Você não tem comido e, pela cara de cansada, também não tem dormido.

- Não interfere em nada na sua vida! - Ela tirou o blazer e o guardou no armário. - Se preocupa com aquele seu desejo idiota de ser o herói n°1! - A porta foi fechada com força a sua frente, a fazendo encarar as orbes queimando de raiva.

𝐛𝐥𝐚𝐜𝐤 𝐡𝐚𝐰𝐤, bakugouOnde histórias criam vida. Descubra agora