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[𝐩𝐞𝐪𝐮𝐞𝐧𝐨𝐬 𝐞𝐫𝐫𝐨𝐬 𝐝𝐞 𝐨𝐫𝐭𝐨𝐠𝐫𝐚𝐟𝐢𝐚 𝐩𝐨𝐝𝐞𝐦 𝐭𝐞𝐫 𝐩𝐚𝐬𝐬𝐚𝐝𝐨 𝐩𝐞𝐥𝐚 𝐫𝐞𝐯𝐢𝐬𝐚̃𝐨]

[𝐩𝐞𝐪𝐮𝐞𝐧𝐨𝐬 𝐞𝐫𝐫𝐨𝐬 𝐝𝐞 𝐨𝐫𝐭𝐨𝐠𝐫𝐚𝐟𝐢𝐚 𝐩𝐨𝐝𝐞𝐦 𝐭𝐞𝐫 𝐩𝐚𝐬𝐬𝐚𝐝𝐨 𝐩𝐞𝐥𝐚 𝐫𝐞𝐯𝐢𝐬𝐚̃𝐨]

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Bakugou tirou os acessórios do braço, os jogou na cama de casal e suspirou. Apesar dos dias de patrulha estarem sendo tranquilos, não significava que não eram cansativos - principalmente por estar sem sua parceira. O número de rondas estava aumentando depois do assalto ao banco - que acabou sem rastros - e a agência estava responsável pela investigação.

O loiro se sentou e tirou as botas, deitando logo em seguida. Seu corpo relaxou e ele fechou os olhos, sentindo o cobertor fofo. Acredita ter ficado uns 20 minutos em absoluto silêncio até ouvir o barulho das chaves no andar de baixo, o fazendo abrir os olhos ao ouvir os passos apressados subindo as escadas.

- Três, dois, um... - Contou baixo, a porta sendo aberta com força em seguida.

- Papai! - O garotinho de cabelos loiros pulou sob o rapaz, o fazendo rir.

- Foi passear com a mamãe? - Bakugou o abraçou, sorrindo de leve.

- Sim, mas ela tá mal. - O garoto o encarava.

O loiro o colocou no chão, ambos saindo para o andar de baixo. O garotinho era quase uma cópia de Bakugou: os fios espetados e loiros, os olhos eram heterocromáticos com o esquerdo escarlate e o direito canário, completamente agitado. O rapaz desceu as escadas, encontrando Emma sentada no sofá com um balde em mãos.

Ela estava pálida, segurava o balde com força e respirava fundo. Bakugou segurou os longos fios da mulher para trás e a viu se inclinar, vomitando dentro do utensílio, o que o forçou a se agachar e a amparar. Emma tossiu algumas vezes e suspirou.

- Gomen... - Ela disse baixo, a voz trêmula.

- Tudo bem. Adoro te ver com vômito no rosto. - Ele recebeu um soco no braço, a vendo bufar. - O que foi? - Ele segurava as mãos da mulher, numa tentativa de a acalmar.

- Eu só tô enjoada... - Emma sorriu fraco. - Comemos doces demais, não me fez bem.

- A mamãe comeu maçã do amor. - O garotinho abraçou Bakugou pelo pescoço. - Eu comi muito algodão doce, maçã, balinhas, chocolate...

- Tá bom, Iori. - O loiro o olhou. - Chega de falar.

- Você não manda em mim. - Iori mostrou a língua e saiu, deixando o loiro estalando a língua e Emma rindo enquanto massageava as têmporas.

- A personalidade é toda sua. - Ela levantou, pegando o balde e indo para as escadas.

- Minha? - Ele a olhou, Iori pedindo colo. - Esqueceu como você é? No colégio, mal se fala.

- Estressada. - Iori contou as sílabas, fazendo o loiro rir.

Emma se virou, os olhos canários estreitos e o punho se fechar. Iori riu e apertou o pescoço do pai, sorrindo sapeca para a mulher. Ambos se esconderam quando Emma cristalizou a parede ao lado, a enchendo com cristais azuis que sumiram logo depois. Bakugou deu um soquinho com o garoto  o sentou na cadeira, iriam fazer o jantar.

𝐛𝐥𝐚𝐜𝐤 𝐡𝐚𝐰𝐤, bakugouOnde histórias criam vida. Descubra agora