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[𝐩𝐞𝐪𝐮𝐞𝐧𝐨𝐬 𝐞𝐫𝐫𝐨𝐬 𝐝𝐞 𝐨𝐫𝐭𝐨𝐠𝐫𝐚𝐟𝐢𝐚 𝐩𝐨𝐝𝐞𝐦 𝐭𝐞𝐫 𝐩𝐚𝐬𝐬𝐚𝐝𝐨 𝐩𝐞𝐥𝐚 𝐫𝐞𝐯𝐢𝐬𝐚̃𝐨]

Emma mal viu a semana passar, estava sempre alternando entre os treinamentos nas aulas, os treinos na academia do colégio e passar as horas que restavam dentro de seu quarto fazendo seus deveres e trabalhos

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Emma mal viu a semana passar, estava sempre alternando entre os treinamentos nas aulas, os treinos na academia do colégio e passar as horas que restavam dentro de seu quarto fazendo seus deveres e trabalhos. Ashido até tentava ajudar, principalmente estudando junto, mas as pilhas de trabalho pareciam que nunca iriam diminuir. Ambas se tornaram boas amigas graças a isto e Emma adorava como a rosada era animada e sempre estava disposta para conversar.

Com a chegada da sexta-feira, o calor estava presente, mas a noite era abraçada por uma brisa que refrescava, o que aliviava Emma. A garota terminava de organizar sua bolsa para o fim de semana, estava ansiosa em contar pra seu pai como havia sido os dias no colégio. O celular em sua cama tocou e, rapidamente, a morena o pegou.

- Oi pai! Está vindo me buscar? - Emma estava animada.

- Oi filha... - O tom triste a fez fechar o sorriso.

- O que foi? Aconteceu algo?

- Sabe aquela temporada de diplomacia que todo ano eu participo? - Ela afirmou. - Anteciparam a temporada deste ano, então os próximos meses estarei viajando a trabalho.

- Ah... - Ela suspirou. - Tudo bem, pai. A gente se fala por ligações e mensagens, então...

- Gomen, meu anjo. Estava ansioso para te ver, mas foi tudo tão em cima da hora, estou agora no aeroporto para ir para a Rússia. - Era nítido o som no fundo, Gregory estava mal por a deixar esperando.

- Tá tudo bem, pai. Me avise quando chegar lá, ok? Eu te amo!

- Também te amo, meu amor. - Emma sorriu de leve.

- Boa viagem. - E desligou.

A garota suspirou e largou o aparelho na cama, começando a desfazer sua bolsa. Ela compreendia que as conferências aconteciam todos os anos, como um evento para reforçarem seus lados e negócios com os demais países, mas elas sempre aconteciam mais para outubro. Isso significava ficar sem seu pai antes da hora e isso a baqueou. Após terminar, Emma pegou seu ukelele dentro do guarda roupa, vestiu um cardigã fino e saiu.

A garota caminhou até o fim do corredor, até a porta que permitia a entrada ao terraço dos dormitórios. A garota entrou, deixando a porta fechar sozinha atrás de si e caminhou até a beirada do prédio, se sentando com as pernas para fora. Dali podia ter uma boa visão do campus da U.A., toda iluminada pelas lâmpadas dos postes e com os dormitórios mais a frente acessos. Emma prendeu os cabelos e começou a tocar, ouvindo a melodia se perder no ar, carregado pela brisa.

O vento gelada a causava calafrios, mas apenas se encolheu um pouco e continuou a tocar. Os dedos estavam para fora enquanto a manga do cardigã cobria boa parte de suas mãos. As vezes, Emma via como um privilégio ter se ocupado com tantos hobbies quando criança - ocupava a ausência de amigos com artes, linguagens, música, tudo o que seu pai poderia lhe oferecer e, em momentos assim, a música sempre foi a sua maior companheira.

𝐛𝐥𝐚𝐜𝐤 𝐡𝐚𝐰𝐤, bakugouOnde histórias criam vida. Descubra agora