𝐛𝐥𝐚𝐜𝐤 𝐡𝐚𝐰𝐤, bakugou

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[𝐩𝐞𝐪𝐮𝐞𝐧𝐨𝐬 𝐞𝐫𝐫𝐨𝐬 𝐝𝐞 𝐨𝐫𝐭𝐨𝐠𝐫𝐚𝐟𝐢𝐚 𝐩𝐨𝐝𝐞𝐦 𝐭𝐞𝐫 𝐩𝐚𝐬𝐬𝐚𝐝𝐨 𝐩𝐞𝐥𝐚 𝐫𝐞𝐯𝐢𝐬𝐚̃𝐨]

Os lábios de Emma eram o paraíso para Bakugou naquele momento e ele se xingava por isso, as mãos da garota correndo pelas costas desnudas do rapaz e, vez ou outra, raspando as unhas ali. Ela também deixava pequenos arranhões pelo peitoral e cintura, o fazendo suspirar. Emma se debruçou sob ele, as orbes canário num tom forte e intenso, antes de sugar os lábios do rapaz mais uma vez, suas mãos descendo pelo tronco do rapaz.

O loiro prendeu a respiração quando os lábios desceram por seu pescoço e sentiu o botão de sua calça ser aberto, mordendo o lábio em seguida. Emma o olhou, inclinando a cabeça de leve.

- Tudo bem? - Ele assentiu, desviando o olhar. - O que foi, Kacchan? - Ele bufou com o apelido.

- Sou virgem, ok? - Ela tinha um leve sorriso nos lábios, se aproximou e lhe deu um selinho demorado.

- Tudo bem. Até porque, de certo modo... - Ela falava baixo, acariciando os fios do rapaz em sentada em seu colo. - Eu também sou.

- Mas.. - Ele a abraçava pela cintura, a vendo o interromper.

- Minha virgindade foi roubada de mim, é diferente. - Ele assentiu, a garota piscando algumas vezes. - E não quero roubar a sua.

Ela saiu do colo de Bakugou, se deitando ao seu lado e ajeitando sua blusa, os olhos canários brilhando sob a luz do luar que entrava no quarto. Bakugou sorriu fraco, se deitando ao lado da garota e a olhou, Emma sorria de leve para o teto.

- Você não faria isso. - Ela riu fraco. - Não igual a ele.

- Mas, tem certeza que quer perder a sua virgindade estando bêbado com uma garota que também não está em suas melhores condições mentais... - Ele riu. - E não sentir os prazeres que seu corpo sente enquanto transa?

- Acho que não. - Ela tirou alguns fios loiros da testa do rapaz.

- Eu também não, porque quero me lembrar de todos os detalhes quando acontecer. - Bakugou segurou a mão da garota, depositando um selar.

- Deixamos para uma próxima vez, então. - Falou baixo, a voz saindo mais rouca do que deveria.

Emma sorriu, deitando sob o garoto e levando as mãos até o rosto do mesmo, observando as orbes escarlates a observar também. Ela sorria. Era um sorriso ingênuo e genuíno e, por um momento, Bakugou sorriu também, sentindo o peito aquecido. Ele fechou os olhos quando a garota deslizou os dedos sob seus lábios antes de o beijar mais uma vez.