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[𝘦𝘴𝘴𝘦 𝘤𝘢𝘱𝘪𝘵𝘶𝘭𝘰 𝘤𝘰𝘯𝘵𝘦𝘮 𝘷𝘪𝘰𝘭𝘦𝘯𝘤𝘪𝘢 𝘨𝘦𝘯𝘦𝘳𝘢𝘭𝘪𝘻𝘢𝘥𝘢 𝘦 𝘵𝘰𝘳𝘵𝘶𝘳𝘢]

[𝐩𝐞𝐪𝐮𝐞𝐧𝐨𝐬 𝐞𝐫𝐫𝐨𝐬 𝐝𝐞 𝐨𝐫𝐭𝐨𝐠𝐫𝐚𝐟𝐢𝐚 𝐩𝐨𝐝𝐞𝐦 𝐭𝐞𝐫 𝐩𝐚𝐬𝐬𝐚𝐝𝐨 𝐩𝐞𝐥𝐚 𝐫𝐞𝐯𝐢𝐬𝐚̃𝐨]

[𝐩𝐞𝐪𝐮𝐞𝐧𝐨𝐬 𝐞𝐫𝐫𝐨𝐬 𝐝𝐞 𝐨𝐫𝐭𝐨𝐠𝐫𝐚𝐟𝐢𝐚 𝐩𝐨𝐝𝐞𝐦 𝐭𝐞𝐫 𝐩𝐚𝐬𝐬𝐚𝐝𝐨 𝐩𝐞𝐥𝐚 𝐫𝐞𝐯𝐢𝐬𝐚̃𝐨]

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Um.

Dois.

Três.

Emma contava os segundos até a quarta gota gelada pingar em seu rosto. A morena suspirou, tentando, mais uma vez, usar sua visão para enxergar onde havia acordado, mas a dor tomou conta de sua cabeça de modo intenso e a fez apertar os olhos. Ela soltou o ar, suas individualidades não funcionavam e não tinha forças para tentar qualquer coisa.

Ela sentia as pernas começando a ceder de exaustão, fazendo com que seus braços presos acima da cabeça doessem ainda mais. Emma olhou para as algemas, a mesma refletindo a pouca luz que entrava ali. A morena tentava se lembrar do que aconteceu antes de acordar num suposto galpão.

Ela lembrava das explosões, dos gritos, de como seu corpo doía e queimava. Ela se lembrava também dos olhos que não eram dela. Puxou mais a memória e lembrava de Endeavor e da correria do hospital, se lembrava de Yaoyorozu a tentando tirar do prédio e... A morena arregalou os olhos de leve e tentou usar a visão mais uma vez, encontrando, dentre a dor, uma silhueta bem borrada a poucos metros dela, presa da mesma forma.

Emma apertou os olhos e gemeu de dor, sentindo a visão arder e a cabeça latejar. A garota abriu os olhos quando ouviu os passos se aproximando, uma porta abrindo diante de si e o homem de cabelos escuros entrar, com o típico olhar superior e todo de preto.

O homem responsável pelo pior ano de sua vida, pela pior experiência de sua vida e da pior marca em seu corpo que marcava o inferno que Emma vivia.

- Você está aqui... - Ele falava baixo ao se aproximar. Emma viu as pupilas violetas a sua frente. - Demorei tanto para te encontrar de novo.

- Eu vou te matar. - Emma falou devagar, recebendo um sorriso em troca.

- Ah, minha querida. - Ikeda tocou a bochecha esquerda da garota, a fazendo afastar o rosto. - Você ficou tão bela.

- Não encoste em mim de novo.

- Ou, o quê? - Ele segurou o rosto da garota, a fazendo o encarar com raiva. - Ah, esse olhar... - Ikeda mordeu os lábios. - Tão cheios de ódio. Seu sangue está correndo rápido agora, as pupilas dilatando e seu rosto ganhou um pouco de cor.

Emma sentia o estômago se embrulhar enquanto via aquele homem dedilhar sua cicatriz, lhe causando nojo e medo, ela sentia sua espinha se arrepiar com a presença dele. Ikeda a encarava com o roupão sujo e jogado a seus pés, completamente rasgado pela tentativa de fuga daquele hospital. A morena desceu o olhar quando notou que ele mantinha o olhar baixo.

𝐛𝐥𝐚𝐜𝐤 𝐡𝐚𝐰𝐤, bakugouOnde histórias criam vida. Descubra agora