Sanditon - Segunda Fase (Fanfic)

Capítulo XXIX

Boa noite, amoras! Tudo bem com vocês? 

Antes que pudessem ler o capítulo de hoje gostaria de atentá-las para o formato "diferente" com o qual desejei construí-lo. rs 

Teremos algumas cenas dos  momentos anteriores à viagem à Wellington e algumas de nosso trio já na carruagem mas, entre elas, também teremos alguns "flashbacks" da noite anterior (indicados em seus inícios e términos por  "[...]"). 

Se acharem muito confuso durante a leitura, por favor, não hesitem em dizer para que eu busque reformular! hahahahaha

Juro que tentei fazer desta maneira para tornar o capítulo mais dinâmico mas, como não tenho o hábito de fazê-lo, minha intenção pode ter falhado. :p 

De qualquer maneira, espero o feedback de vocês! :)

Um beijo! 

Tenham uma excelente leitura. <3

Charlotte observava a janela da biblioteca, ansiosa.

Aparentemente, uma tempestade ainda maior do que a da tarde anterior abrigava-se em seu estômago, sem sequer ter-lhe solicitado permissão para entrar.

A cada nova carruagem que dobrava a esquina, seu coração dava um salto maior. Tudo o que desejava era que logo chegasse aquela que traria Sidney. Mal via a hora de estar novamente ao lado dele para aquela viagem, de fato, começar.

Tamborilando com os dedos enluvados, a jovem ria de si mesma por buscar extravasar sua inquietação sobre a vidraça.

Ele logo chegaria. Ela só tinha que esperar.

Assim como fizera na noite anterior, aliás, até que Georgiana finalmente a encontrasse para ouvir as novidades.

[...]

Charlotte caminhava de um lado para o outro, com as mãos sobre o abdômen. A cada cinco segundos, a jovem observava a rua através da janela de seus aposentos, na expectativa de ver a carruagem de Georgiana ou de Lady Susan chegando.

Precisava contar-lhes as novidades.

Não via a hora de compartilhar com ambas, mas ficaria feliz de já poder fazê-lo com pelo menos uma. Se não o fizesse logo, estava certa de que iria enlouquecer.

Como era possível alguém sentir tamanha felicidade?

Será que em único coração era possível aquilo tudo caber?

Quando percebeu, a jovem deu por si girando sozinha no quarto, com um sorriso largo adornando-lhe o rosto.

Sabia que deveria manter "os pés no chão" e que ainda havia muito a ser resolvido, mas não se recriminava por deixar-se transbordar.

Finalmente todos os medos e pesares estavam indo embora, deixando espaço para que apenas sentimentos bons voltassem a habitá-la.

Esta era a verdadeira Charlotte.

A Charlotte que ela gostava de ser.

Aquela que, intimamente, havia temido jamais reencontrar.