After all he is Chuck Bass

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Foi um erro. Eu sei disso.

Mas por que ele me faz sentir assim?

—x-

FlashBack On

Ah ótimo! Todo mundo sabe o que aconteceu. Todo mundo sabe que eu dormi com Chuck Bass.

A escola inteira estava me encarando enquanto eu atravessava o pátio em direção a ele.

— Chuck, podemos conversar? Em particular? – ele me encarou erguendo uma das sobrancelhas confuso.

— De novo? Tudo bem. – ele disse dando as costas para mim e indo em direção à saída da escola e eu o segui - Vamos?

Chuck apontou para a limo enquanto o motorista abria a porta para entrarmos.

Eu estava vendo toda a situação do dia anterior se repetir

— Eu só quero conversar!

— Eu sei e em particular, certo? Mas eu não vou andando até lugar algum. Entra logo.

A limo estacionou na frente do Empire e nós fomos até o bar do hotel. Ele se sentou em um dos bancos e eu fiz o mesmo. O lugar estava praticamente vazio, então decidi começar a falar:

— Chuck... eu não aguento mais a Gossip Girl, ela não tinha o direito de fazer isso, agora todo mundo sabe.

— E? – ele disse entediado enquanto fazia um sinal para o garçom trazer uma bebida.

— E? E o que, Chuck? – estava indignada, ele realmente achava que aquilo não era nada?

Ele não me respondeu, apenas pegou o drink que o garçom havia acabado de trazer e começou a beber.

Fiquei encarando-o por algum tempo:

— Não. – dei um sorriso irônico – Sério?

Ele me olhou como se eu estivesse louca, mas continuei:

— Você não se importa nenhum pouco dela ter postado aquilo?

— Por que me importaria? – ele deu mais um gole no uísque.

Foi aí que eu percebi como fui idiota. Eu não conseguia acreditar nisso. Eu nem sabia como colocar aquilo em palavras.

— Você... Você só quis provar que consegue tudo o que quer, não é? Ontem não significou nada pra você... - revirei os olhos e mordi os meus lábios – Por que eu não percebi antes? Você é Chuck Bass, pra você tudo é apenas um jogo... Você não se envolve com ninguém, se trata apenas da conquista... Certo?

Ele se quer olhou pra mim. Aquilo era o suficiente para eu saber a resposta.

Levantei e peguei a minha bolsa.

—Tchau, Chuck.

Saí dali o mais rápido que pude, mas eu estava um pouco longe de casa e não dava para ir andando com os meus saltos. Tentei chamar um táxi e logo um parou.

—Para o Upper East Side...

Eu queria chorar de tanta raiva de mim e ao mesmo tempo matar alguém. Eu nunca devia ter ido conversar com ele, eu nunca devia ter se quer entrado naquela limousine no dia anterior e nada disso teria acontecido.

Flashback off

-x-

Era sábado, 4h da manhã, o sol parecia que nunca ia nascer e eu não conseguia nem fechar os olhos. Estava deitada na minha cama encarando o teto e ouvindo música com fones de ouvido. Mas eu não conseguia prestar atenção na música, na minha mente a única coisa que se passava era o rosto de Chuck, aquele sorriso... Eu amava tanto aquele sorriso, eu amava a forma como ele me olhava, o jeito que ele falava, o modo dele se vestir... Não, eu não queria pensar nisso, eu não queria admitir isso para ninguém, nem para mim mesma... Só que eu amava tudo nele, essa era a verdade.

Eu sei, não fazia nem um mês que eu tinha começado a estudar na Constance, eu o conhecia há tão pouco tempo e é errado gostar de alguém que você convive á apenas algumas semanas, não é? É errado gostar de alguém como Chuck Bass, afinal ele é Chuck Bass.

Talvez, no meu inconsciente eu goste de sofrer, por isso eu só me apaixono pelos caras que eu sei que vão me magoar... Ok, isso é loucura... Eu estou apaixonada por Chuck Bass? Não, não pode ser, nunca. Nós só ficamos aquele dia e foi só isso. Mas a quem eu estou tentando enganar?

— Filha? – ouvi minha mãe dizer bem baixinho enquanto abria a porta.

Tirei meus fones e me sentei na cama enquanto ela fazia o mesmo:

— Mãe, o que você está fazendo aqui? Não era para você estar em Paris? Achei que você tinha ido para lá direto de Washington e só voltava na segunda.

— Eu sei, e eu fui para Paris, mas eu disse que voltava no sábado e não na segunda. E o que você está fazendo acordada até essa hora?

— Eu não consigo dormir...

— Por quê?

— Não é nada, mãe.

— Não adianta mentir pra mim.

— Não estou mentindo mãe. Não é nada, sério.

Ela me encarou esperando uma resposta sincera, mas eu não falei nada.

— É algum garoto?

—Mãaeee!!! Já disse que não é nada, ok?

— Ok, calma. Ah, antes que eu me esqueça, sua prima chega ainda hoje.

Eu sorri e ela se levantou e foi em direção da porta:

— Boa noite.

— Boa noite, mãe - ela saiu.

Pelo menos algo bom, ver Magan seria ótimo.

A New Life in NYOnde histórias criam vida. Descubra agora