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Eu não fazia a mínima ideia do que fazer para juntar o Nate e a Blair, mas eu precisava fazer alguma coisa. Então eu pensei: "Quem é a pessoa que mais sabe persuadir alguém?" A resposta foi óbvia: "Chuck Bass" e eu fui obrigada a engolir o meu orgulho e ir pedir ajuda a ele e saiu pior do que eu pudesse imaginar.
Estava sentada na primeira carteira da sala de aula, olhando para a lousa e fingindo estar prestando atenção, quando, na verdade, eu estava pensando no dia anterior. Como eu pude delirar daquele jeito? Pensando bem, isso aconteceu uma vez quando eu estava em L.A., mas eu não me lembrei quando estava no carro e decidi tomar os remédios com álcool. Depois da vergonha que eu passei, nunca mais eu bebo e tomo tanto remédio e de estômago vazio:
– Tudo bem, agora eu vou entregar as provas.
– O QUE!? PROVA? HOJE? COMO ASSIM? POR QUE NINGUÉM ME CONTOU? UNIVERSO, VOCÊ TEM ALGUMA COISA CONTRA MIM? PROVA? HOJE? NÃO! EU PRECISO PASSAR DE ANO E ISSO NÃO VAI ACONTECER DESSE JEITO! SABE, EU ACHEI QUE AZAR TINHA LIMITES, MAS NÃO TEM!!! QUANDO VOCÊ ACHA QUE NADA PODE PIORAR, ACREDITE, PIORA! CHEGA DE VIVER! - comecei a gritar em pensamento.
A professora tirou as provas de dentro de um envelope e começou a entrega-las. Suspirei, péssimo dia para sentar na frente.
Peguei as provas e eram de eram de múltipla escolha. E quer saber? Tanto faz. Isso mesmo, eu sempre tirei notas boas e uma prova não vai me fazer repetir o ano. Respirei fundo e chutei a prova inteira, eram vinte questões e eu fui a primeira a entregar.

Sai da sala e fui até o meu armário guardar meu material, eu já tinha feito cerca de metade das provas, ainda teria suas semanas até as férias.

Respirei fundo e fechei a porta do armário e me deparei com Chuck me encarando:

– Bom dia.

– Péssimo dia, você quis dizer.

– O que aconteceu?

– Nada – passei por ele.

– Vai embora? – perguntou me seguindo.

– Vou.

– Vou com você.

Revirei os olhos e continuei andando. Parei na frente da escola e me virei para ele:

– Então, o que nós vamos fazer para juntar a B e o Nate?

– Eu ainda não sei.

– Então pense logo.

– Vai para casa?

–Vou, por quê?

– Porque eu poderia ir com você.

– Não. Esqueceu o que aconteceu da última vez?

– Não é só por causa disso.

– E pelo o que mais seria?

– Por ontem – ele respondeu rindo.

– Escuta aqui. Nunca mais, eu disse NUNCA MAIS, toque nesse assunto. Eu quero esquecer que ontem existiu, ok?

Ele se aproximou até nossos rostos ficarem próximos o suficiente para o meu coração disparar:

– Vamos pro Empire, nós podemos estudar juntos.

Dei as costas para ele e caminhei até minha limusine, James abriu a porta para mim:

– Chuck, você não vem?

C sorriu e entramos no carro.

– James, para o Empire – disse e apertei o botão para fechar a janela entre o motorista e o resto da minha limo.

O que eu estava fazendo? Eu não conseguia ficar longe dele e eu não entendia o porquê. Eu gostava dele, eu sabia disso, mas eu já gostei de outros antes e nem por isso eu perdia a minha cabeça quando estava perto deles. Chuck Bass, o que você fez comigo? Eu queria saber. Eu também queria poder sentir o mesmo pelo Philip e, em falar nele, eu precisava ter uma conversa séria com ele.

A New Life in NYOnde histórias criam vida. Descubra agora