Little white lies

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— MEEGAN! – gritei enquanto descia as escadas correndo e ela saia do elevador com malas.

Megan tinha cabelos bem curtos e pretos, tinha pele bronzeada e olhos grandes e verdes, era alta e tinha um sorriso enorme. Nós sempre nos demos muito bem e ela tinha a mesma idade que eu.

Ela me viu e logo sorriu:

— Hey, prima. Senti sua falta. – ela largou as malas no chão e me abraçou.

— Também senti. – retribui o abraço.

— Megan, querida, é bom te ver - minha mãe falou atravessando a sala em nossa direção.

— É bom te ver também, tia.

— Vem, vamos para o seu quarto - puxei seu braço indo em direção a escadaria.

Subimos e paramos em frente à porta do quarto que ficava ao lodo do meu:

— Espero que você goste da decoração- falei abrindo a porta para entrarmos.

— Como eu não ia amar? – ela disse enquanto olhava tudo.

— Que bom que você gostou - ri feliz.

O quarto era bem parecido com o meu, só que um pouco menor. Era na verdade um dos quartos de hóspedes, mas eu e minha mãe havíamos mandado decorá-lo especialmente para Megan. As paredes eram todas em um tom lilás e branco, no centro ficava a cama com muitos almofadas de todas as cores e algumas flores enfeitavam a escrivaninha e a penteadeira.

— Vai ser ótimo esse tempo que nós vamos passar juntas - ela falou enquanto Anne e James entravam trazendo as malas.

— Sim, vai ser ótimo - concordei.

—x-

— Liz? – ouvi alguém me chamar bem baixinho enquanto batia na porta do meu quarto.

— Sim?

— Achei que você estava dormindo.

— Oi, Megan.

Ela entrou e se sentou na poltrona que ficava ao lado do closet.

— Então o que você vai fazer hoje à noite?

— Acho que nada.

— Que tal a gente pedir comida chinesa e colocarmos as fofocas em dia?

— Amei a ideia.

Peguei o telefone e fiz o pedido em um restaurante que ficava aqui perto no Upper East Side. Meia hora depois já havia chegado.

Pegamos a comida e fomos até o quarto dela.

— Então quais são as novidades? – ela me perguntou.

— Nem tenho.

— Ah, vamos lá, Liz, é claro que você deve ter.

Olhei para o chão e fiquei o encarando por algum tempo me lembrando de Chuck e como eu fui idiota.

—Liz, você está bem?

Isso me fez voltar à realidade.

— Sim, estou. É só que...

— Que?

— Não é nada.

— Não venha me dizer que não é nada, está acontecendo alguma coisa sim. – tá, eu não sei mentir – É algum garoto?

Ok, isso já é demais. Por que todo mundo acha que é um garoto? Por acaso isso está escrito na minha cara?

— O que? Por que você acha isso?

A New Life in NYOnde histórias criam vida. Descubra agora