✔️ | charm attack ❥ sammy w.

44 | luna

— Sua mala é pesada. — Diz Shawn, quando desembarcamos do navio.

— Não é nada, você que é fracote. — Brinco com o garoto, deixando um beijinho na sua bochecha.

Eu e shawn iríamos dividir o quarto do hotel na Sicília. Troquei com uma garota aleatória: o namorado dela seria o amigo de quarto de shawn.

Peguei meu biquíni na mala e fui em direção ao banheiro. Fui rápida, coloquei o mesmo e em menos de dois minutos eu sai.

Peguei uma camiseta de Shawn e vesti por cima.

— Vamos? — Pergunta pro garoto que me olhava atentamente.

Ele faz que sim com a cabeça e eu logo pego em sua mão, saindo do quarto.

[...]

— Eu não tenho equilíbrio nenhum. — Digo assim que saio do meu "mergulho".

— Não mesmo. — Responde Gilinsky, pegando minha mão e ajudando a subir na prancha que alugamos horas atrás.

O por do sol acontecia bem na nossa frente. Molhada de água salgada e queimada por conta do sol, eu via o mesmo acontecer.

— Ele te faz bem? — Perguntou Jack.

— Quem? — Respondi.

— Shawn. — Ele diz simples enquanto passa a mão pelo cabelo — Ele te faz bem?

Suspiro alto, e olho pro céu. Luna, você não pode chorar. Não agora.

— Sabe quando você é apaixonada por uma pessoa que não faz bem pra você? — Pergunto retoricamente. — Eu estou nessa situação. Mas o Shawn....ah o Shawn. Ele é totalmente diferente.

— Mas você não consegue esquecer o Samuel. — O moreno  diz, enquanto olhava para as suas próprias mãos.

— Exatamente. — Eu suspiro — Eu não consigo.

— De uma chance pro Mendes. — Jack diz — Ele te faz um bem danado, da pra ver de longe. E cara...ele moveria montanhas só pra poder olhar pra você. É basicamente impossível encontrar alguém assim.

Sorrio pro garoto e me estico beijando sua bochecha. Ele sorri, e me abraça levemente de lado, sem que caiamos da prancha.

Minutos depois, nadamos de volta para a margem da ilha. Caminho em direção a Shawn e eu deixo minha prancha do seu lado, sentando em cima da mesma.

O moreno coloca as mãos na minha costa e faz um carinho, de cima pra baixo, diversas vezes.

— Eu e o JJ estávamos pensando em ir ao Centro da cidade hoje. — Diz Nate enquanto comia uma banana — Me falaram que lá tem milhares de coisas histórias e seria legal se visitar.

— Sem um guia? — Pergunta Gilinsky  — Nenhum de nós fala Italiano.

— A luna fala. — Nate aponta pra mim com a banana.

— Consigo me virar. — Rio.

— E vamos de Luna guia do grupo! — Grita Johnson e todos riamos.

Ao longe, pude ver Samuel sentado com uma moça. Eles conversavam algo, e pelo que parece, em inglês.

Fiquei com pena. Queria que os meninos estivessem falando com ele. Mas desde a nossa briga, os garotos não saem de perto de mim e nunca mais tocaram no nome do Samuel.

Me virei pra Shawn sorrindo assim que ele comentou meu nome na roda.

Mas a verdade que minha mente não estava ali. Estava naquela mesa de madeira, mas especificamente no garoto com braço coberto de tatuagens.