Another Life »» Sasunaru

Another Life: Sua Manifestação

Oi...... espero que gostem 🤠

•••

Desde muito pequeno seus atos eram observados pelo Conselho. "Faça isso, Sasuke", "nunca repita isso em voz alta novamente, Sasuke", "não encare as pessoas deste modo, Sasuke", "não erre, Sasuke", "nunca desobedeça, Sasuke", "seja gentil, Sasuke" e mais um turbilhão de coisas que ele nunca quis escutar. Nunca precisou. Poderiam chamá-lo de rebelde o quanto quisessem, nada nunca mudaria.

— Senhor Uchiha, o café está servido, seu pai lhe espera. - Uma voz foi ouvida ou outro lado da porta, o levando a abrí-la.

— O que ele quer? - Indaga com sua voz carregada de desinteresse e raiva habitual.

— Disse que é assunto importante entre vocês. - O moreno assentiu, pegando a mochila na escrivaninha e saindo do quarto vestido no uniforme, que consistia em uma camisa social branca com o símbolo do Clã Uchiha nas costas e uma calça social de lavagem negra.

— O que quer conversar comigo? - Jogou a mochila no assento ao lado, irritado.

— Sente-se e tome seu café. - Diz minucioso. O garoto o fez, cruzando suas mãos quando apoiadas na mesa e encarando o pai de maneira séria. — Os Uzumaki precisam de apoio financeiro. Como temos muitos interesses nas terras que eles estão vendendo à um preço muito alto, decidimos fazer um acordo. O acordo envolve um casamento, o dinheiro, um filho e o tratamento especializado de Itachi.

— O-o que? - Fugaku pega bem no ponto crucial. Sempre quando queria algo de Sasuke, colocava Itachi no meio pois sabia que ele faria tudo pelo irmão, que no momento estava em coma profundo no hospital há anos.

— Você e o filho dos Uzumaki irão casar. - Diz simplista e Sasuke se levanta revoltado.

— Não é porque eu me assumi gay que você tem de me casar na primeira oportunidade alheia! O problema é deles! E além... - Sua voz ecoava por toda a mansão, irritada.

— Não grite comigo, moleque insolente, ou desligarei agora mesmo os aparelhos do seu irmão e te exilarei do Clã! - A voz de Fugaku fez a casa estremecer. Como líder do Clã Uchiha poderia fazer o que quiser, incluindo expulsar pessoas e as exilar. — Você e o Uzumaki se casarão, eles receberão nossa ajuda, teremos as terras e seu irmão entra no meio disso porquê você melhor do que ninguém sabe que os Uzumaki são especialistas em todo caso hospitalar, todos eles são únicos e as condições do seu irmão estão ficando precárias, não vou manter os aparelhos ligados sem um resultado. Se você quer que ele volte para você, aceite o contrato. Eu darei a casa de vocês, você já tem seu carro e é herdeiro de tudo isso já que Itachi se recusou.

Sasuke não havia opções. Ele engoliu seco, voltando a se sentar na mesa. Sua cabeça estava baixa, não disse uma palavra sequer, preocupado.

— Deixe que eles cuidem de Itachi. Eu aceito o acordo. Mas o que você quis dizer com um filho? Somos dois homens, Fugaku. - Sua voz era baixa, inofensiva. Abaixou novamente a guarda por causa de Itachi.

— Seu noivo é hermafrodita, tem o corpo saudável e pode muito bem dar o filho que nós queremos. E também sabemos que o sonho tanto de Itachi quanto seu é serem pais. - Sua voz diz novamente calma, como se não tivesse gritado há pouco. — Eu vou preparar tudo, menos o casamento. Eles pediram para que fizessem o casamento, para que arrumassem tudo para que tivessem uma vida tranquila. Conheci o garoto, ele é inteligente e parece ser muito, muito protegido então cuidado com suas palavras, se magoá-lo seu irmão sofrerá por suas ações, percebi que ele se magoa fácil com algumas coisas e a líder do Clã Uzumaki não gostou nenhum pouco disto.

— Eu entendi o que quis dizer. - Pegou uma maçã qualquer e mordeu, se levantando com a mochila no ombro. — Mais alguma coisa?

— Ele vai estudar com você a partir da semana que vem, o trate bem e mantenha as aparências. - Assentiu, saindo para ir de encontro a seu carro esportivo, um presente extremamente caro de seu tio Madara após ter tirado a carteira aos 16. Suspirou quando entrou, ligando-o e indo para a escola.

Óbvio que quando chegou a Porsche 918 Spyder de cor prata chamou a atenção de todos, com o Uchiha sério o dirigindo e completamente lindo e perfeito em seu lugar. Estaciona na vaga de sempre, uma separada especialmente para ele. Fechou o carro e saiu com sua mochila em um ombro, atraindo atenção desnecessária. Ninguém sabia que o Uchiha mais novo era homossexual, todos sabiam somente que ele nunca ficava com ninguém, era centrado e inteligente, digno de um prodígio do Clã Uchiha como seu irmão mais velho. As garotas faziam fila para ele, afinal o dia dos namorados estava chegando, seria daqui uma semana exata, estavam no dia 7 de fevereiro, numa quarta-feira tranquila, menos para o moreno.

— Sua expressão já me diz que brigou com seu pai novamente. - O garoto de cabelos brancos com os dentes levemente pontudos disse, seu nome era Suigetsu, um dos únicos amigos reais que o Uchiha havia.

— Agora que ele sabe sobre a minha homossexualidade inventou de me casar com um garoto que está passando por dificuldades financeiras. - Revirou os olhos. — Eu só aceitei porquê sei que eles vão ajudar Itachi a sair do coma, sei que eles vão ajudá-lo a superar tudo isso. Eu só quero meu irmão de volta.

— Não se preocupe, Itachi é forte e extremamente importante para você, quando acordar ele estará novamente sorrindo pelos cantos da casa como sempre fez e você ao menos vai notar. - Sasuke decide aceitar. — Mas então.. O garoto é gato?

— Meu pai quem o viu. - Deu de ombros. — Mas por causa disso vou ter que dispensar o Gaara.. Droga.

Praguejou pois gostava de ter tudo com o ruivo, que era perdidamente apaixonado por ele. Não sabia se o Sabaku aceitaria mas estava disposto a continuar com todo o lance da ficada.

— Se você não gostar dele, eu posso ficar para mim, certo? - O albino revirou os olhos.

— Desde que ninguém descubra. - Praticamente deu o noivo ao amigo sem nem pensar antes, queria aliviar todo o estresse em uma foda bem proibida com o Gaara, que logo apareceu no corredor. Não deu tempo de se despedir do amigo, indo em direção ao ruivo e o puxando para irem foder novamente no terraço.