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Another Life: Naruto Uzumaki

Killing me slow with the words you wrootee *cantarolando*

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— Por que está tenso assim? - Gaara perguntou, desenhando traços aleatórios no peito desnudo de Sasuke.

— Meu pai me obrigou a casar, e vou conhecê-lo hoje à noite. - Sabaku continuou ouvindo. Sabia que o clã do amante era extremamente tradicional e fechado, nada os agradava e tratavam seus filhos como bichos horrendos, tal como aconteceu com Itachi e Sasuke, mas eles não se abalaram e cresceram juntos com muito amor um do outro, principalmente por terem perdido a mãe, Mikoto, dois anos após o nascimento de Sasuke, havia sido morta por câncer nos pulmões, mesmo que ela nunca tivesse colocado substâncias para serem tragadas na boca.

— Isso é bom, vai finalmente te colocar na rédia. - Engoliu seco, era apaixonado pelo Uchiha mas que droga de força teria para lutar contra o Clã Uchiha se Sasuke só estava com ele por diversão?

— Eu não quero casar, mas Itachi precisa de cura. - Se levantou, fazendo o ruivo se deitar agora no travesseiro. Encarou-se no espelho, estavam na casa do Uchiha pois não havia ninguém neste horário e os empregados sabiam bem do caso dos dois. — Não vamos parar, né?

— Óbvio que vamos! Eu não sou a droga de um amante de merda, Sasuke. - Gaara se levanta irritado, pegando suas roupas. — Você pode até não amá-lo, eu posso muito bem estar apaixonado por você, mas não sou burro ao ponto de fazer outra pessoa sofrer porquê você quer. Ele é seu noivo a partir de hoje, e por mais que isso doa em mim, eu prefiro mil vezes me afastar e ter sua amizade do que sentir culpa dos nossos desejos. Esse garoto não merece isso, e você é um idiota por pensar assim!

O ruivo saiu do quarto com lágrimas nos olhos. Tudo bem, ele estava arrasado. Ele poderia até ficar nessa de pegação e sexo sem compromisso, era o que faziam há dois anos e Gaara era exclusivo pois o moreno e ele não se envolviam com outras pessoas, mas agora se submeter à amante? Era demais para o ruivo. Quem seria o idiota para se submeter e ter o coração partido deste jeito e ferir outro ser humano da mesma forma? Isso é desumano. Ou pelo menos era isso o que o ruivo pensava, pois era bom demais para esse mundo.

— Senhor Uchiha? Seu pai chegou. - A empregada anuncia vinte minutos depois, quando Sasuke já havia tomado seu banho e colocado para lavar os lençóis sujos de suor e esperma. — E os convidados chegarão às 18:30, por favor vista-se adequadamente.

— Certo. - Foi o que respondeu antes de entrar no enorme closet.

Optou por uma camisa social preta, uma calça jeans e coturnos de cor marrom. Ajustou as mangas da camisa social perto de seus cotovelos e olhou-se no espelho. Últimos momentos de solteiro, huh?

Olhou no relógio ao lado de sua cama. 18:24. Desceu as escadas, vendo o pai no sofá tomando whiskey com algumas pedras de gelo, a campainha tocou alguns minutos depois de ter se sentado no sofá, as empregadas foram receber os convidados que eram ninguém mais ninguém menos de que os líderes do Clã Uzumaki e o filho deles, pretendente de Sasuke.

— Minato, Kushina, é um prazer revê-los! - Fugaku se levantou e cumprimentou Minato sorridente, beijando a mão de Kushina e olhou para Naruto, que estava tecnicamente se escondendo atrás da mãe. — Naruto, continua belo como da última vez que nos vimos.

— O-obrigado. - A voz soou tão baixa que Sasuke ao menos ouviu. Este se levantou do sofá e encarou as visitas.

— Este é meu filho mais novo. E seu noivo, Naruto. - Sasuke apertou a mão de Minato e beijou a se Kushina, olhando em volta mas não vendo ninguém mais.

— Está tudo bem, Naru, ele não vai te fazer nenhum mal. - A ruiva tinha uma voz doce, quando Sasuke viu um garoto um pouco mais baixo que ele sair de trás dela mas não totalmente, somente expondo uma parte do corpo e o rosto.

Seus olhos azuis grandes encontraram os olhos ébanos do Uchiha em um choque, fazendo Sasuke o encarar com expressão surpresa, o que era raro vindo de Sasuke já que ele não demonstrava nada na frente de ninguém.

— S-sou N-Naruto Uzumaki. - Gaguejou levemente, olhando para seus pés.

— Sasuke Uchiha. - A voz rouca preencheu os ouvidos do loiro, que era o retrato vivo do pai.

— Desculpem Naruto, ele não tem muito contato com outras pessoas que não sejam nós, ele é realmente muito tímido. - Minato explica aos Uchihas. — Por ele ser hermafrodita e chamativo pela aparência e traços femininos, infelizmente aconteceram casos em que tentaram o assediar e tiramos ele do colégio aos sete anos, ele passou a estudar em casa e cresceu isolado.

— Já era de se esperar, não deixariam nunca um filho perder a inocência tão cedo e principalmente num mundo como esse. Mas tenham total certeza de que Sasuke vai cuidar bem dele. - Fugaku olha para o filho de modo assassino, que o faz assentir. — Vamos, terminaremos nosso acordo e deixaremos os dois conversando para que se conheçam melhor.

— Eu vou ir tá, meu amor? - Kushina beijou a testa do loiro mais novo, indo por ser a líder do Clã Uzumaki e Minato por ser casado com ela e ser muito inteligente a apoiava e estava com ela para qualquer coisa.

Sasuke pôde observar Naruto então completamente. Seus olhos eram azuis como o céu e grandes, tinha cabelos loiros dourados, a pele bronzeada, a boca não era masculina, uma boca pequena com os lábios levemente carnudos, pareciam que faziam biquinhos e estavam vermelhos pelas constantes mordidas que dava com os dentes brancos e alinhados. Vestia uma camisa branca com o número 1 estampado na frente, uma jaqueta laranja com as mangas levemente levantadas e uma calça jeans escura apertada que realmente realçava a bunda enorme do loiro. Tudo nele gritava feminino e timidez, era terrivelmente fofo.

— Se me permite, gostaria de conhecer seus gostos. - Estendeu sua mão ao loiro, que a pega hesitante, mas sem dizer nada. — Gosta de livros ou prefere jogos?

— Livros. - Afirmou, sem gaguejar e torcendo para que o mais alto e aparentemente mais velho não visse seu nervosismo.

— Lhe apresentarei a biblioteca, um lugar calmo onde podemos tomar nosso tempo nos conhecemos. - Foi educado, até porquê o garoto não merecia sua arrogância sendo que também não havia concordado com o casamento e estava com, aparentemente, medo dele. — Não precisa ter medo de mim, não farei nada com você.

— Posso confiar em você? - Sasuke foi surpreendido por tais palavras.

— Pode, pode sim.