Capítulo XVII

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Oi amores ♥
Como prometido, capítulo fresquinho para vocês! Esse capítulo marca o fim de uma parte da história, a partir de agora o plot vai andar e não vai parar até tudo se resolver.

Espero que vocês gostem!

Segura minhas mãos com força

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Segura minhas mãos com força

E eu vou te guiar

Vamos encontrar juntos

O azul, o azul do céu

Ikimonogakari – Blue Bird

Enquanto a água fria escorria no corpo cansado pelo trabalho no distrito, Uchiha Sasuke deixava que seus pensamentos fluíssem por sua mente. Permitia-se pensar em coisas que, em um momento normal, não pensaria – como, por exemplo, que fazia cinco dias desde a última vez em que vira Hinata, o dia em que aceitou que estava apaixonado. Cinco dias que ele sentia o chakra poderoso dela nos limites de seu clã, mas ela nunca deixava os muros dos Hyuuga. Cinco dias que seu coração batia feito doido dentro de seu peito, ansioso para vê-la mais uma vez, mas sua mente dizia que ela precisava de tempo.

Que ela viria até ele quando estivesse pronta.

Que Hinata tinha muitas coisas com o que se preocupar e resolver.

O ninja suspirou e esfregou os fios escuros, que novamente se encontravam em um tamanho que começava a incomodá-lo. Essa constatação fez com que surgisse a lembrança dela passando os dedos finos por seus cabelos, desembaraçando-os, para cortá-los com cuidado no meio daquela dimensão dominada pela água.

Nunca havia sentido algo assim, o coração palpitando, o sangue quente, a mente que sempre pensava nela.

Sasuke era um tolo, não era?

Antes que mergulhasse na própria tolice, o jovem terminou o banho e secou o corpo tranquilamente enquanto pensava se iria até o mercado ou simplesmente compraria algo pronto. Estava trocando de roupa quando uma batida na porta de entrada chamou sua atenção e ele não precisou abri-la para saber quem estava ali, já que o chakra de Uzumaki Naruto era tão escandaloso quanto seu portador.

E não só Naruto, como o último Uchiha percebeu quando abriu a porta de madeira, mas Sakura, o pequeno Boruto e até mesmo Kakashi, que segurava muitas sacolas e tinha um olhar brincalhão.

— Se Rikudou Sennin não vai até a montanha — a rosada disse com um sorriso no rosto e as mãos na cintura —, a montanha vai até ele. — O Uchiha quase sorriu pela frase, mas antes que pudesse fazer qualquer coisa foi interrompido por um abraço, apertado demais pela gravidez avantajada da Haruno. — Sentimos sua falta, Sasuke-kun. E, quando finalmente volta dos mortos, nem mesmo teve a decência de vir falar com sua amiga. Sua amiga grávida.

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