CAP 11- EXPERIMENTOS

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CAP 11 EXPERIMENTOS                                                                                                                                  VISÃO:EDUARD

Ok, agora é só eu e Deus. E provavelmente uma pessoa com um galo enorme na cabeça, seminua e desacordada em uma das portas dos corredores. A túnica tinha servido bem, isso era o que importava, e a máscara estava... confortável. Estava um tanto quanto tranquilo, nada poderia ser pior do que sair de uma casa de madeira com pessoas assustadoras te esperando do lado de fora não? Bom, isso era o que eu achava. Eu estava determinado a saber o que eles faziam com uma base no final da floresta. Até que não esperava muito, até escutar os sons. Enquanto andava por corredores de metal, escutei ruídos, tentei ignorar e seguir em frente, até porque, quem segue ruídos em lugares desconhecidos? Mas os ruídos começaram a ficar mais altos e insistentes, e minha curiosidade estava maior que meu bom senso. Segui na direção dos sons altos, até que avistei uma porta, de onde eles saiam. A porta infelizmente precisava de um cartão de acesso, um no qual eu, na correria, acabei não pegando, e pra complicar, só havia três nomes que tinham o acesso da misteriosa porta. Não ia ser tão fácil quanto eu pensava. Porque não procurar alguma daquelas pessoas? A base é grande, mas era minha única pista. A qualquer pessoa que eu encontrava, eu perguntava por algum daqueles nomes. Minha desculpa? Entregar documentos importantes. Já estava um tempo fazendo isso e já ia desistir quando cheguei em uma pessoa que parecia importante:

- Olá, sabe onde estão algumas dessas pessoas? - perguntei mostrando um papelzinho que eu tinha encontrado no chão, com os nomes escritos por mim.

- Essa pessoa aqui sou eu - disse, apontando para o nome Jack - O que deseja?

- Pode me seguir? Tenho que te mostrar alguns documentos, mas como eles são confidenciais e eu não sabia onde você estava - disse, já andando - Deixei em uma sala segura. Por aqui.

Entramos em uma sala qualquer e eu o joguei contra a parede. Ele tentou lutar, mas foi pego de surpresa, então estava em clara desvantagem. Consegui levar a melhor e peguei o cartão de acesso do desacordado Jack. Estava ficando bom nisso. Assim que peguei o cartão, um alarme começou a disparar pela base toda e, antes que fosse tarde, o amarrei e corri para a sala, entrando e fechando a porta. Olhei para a frente e deixei o cartão cair, em choque. O barulho tinha parado mas não era a única assustadora lá. A sala era grande e alta, espaçosa e longa. Dezenas, talvez centenas de máquinas estavam espalhadas por toda a extensão da sala. Elas pareciam aquários humanos. Haviam corpos mergulhados em um líquido esbranquiçado estranho. Cheguei perto de uma daquelas coisas, incerto. A temperatura caiu rapidamente e minha respiração ficou embaçada. Estiquei a mão para limpar o vidro fosco. Um corpo inumano estava ali dentro. Era estranho, cabos saiam de seu corpo e eram conectados de alguma forma ao aquário. Os olhos da criatura estavam fechados e ela parecia não respirar, mas eu sentia que ela estava viva. E me observando. Sai de perto o mais rápido possível e esbarrei sem querer em uma mesa com pastas amontoadas. Com medo e receio, peguei algumas e olhei dentro delas. Em cada pasta, havia um pequeno resumo de quem eram e uma longa descrição do que seria feito com elas. Testes daqui a uma semana, ou a três dias. Vários experimentos bizarros como Testes Zumbis ou vírus apocalípticos, ou até... Testes que seriam impronunciáveis de tão horrorosos. Enquanto pegava o máximo de documentos que cabiam na pasta que encontrei em uma gaveta, percebi que o alarme tinha parado de tocar. Desesperado, eu sai correndo porta afora até a entrada, mas o lugar todo estava em quarentena. Murmúrios podiam ser escutados ao redor.

"Alguém foi encontrado desmaiado... Espião... Impostor"

Segurei mais forte a pasta debaixo da túnica e fiquei encostado na parede, tentando ficar o menos visível possível.

Os três mundos {(Livro 1)}Onde histórias criam vida. Descubra agora