• CAPÍTULO 26 •

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Terça feira, 13 de Junho de 2017.
12:50h

Lena ON

Desço no Central Park e mando Sandy voltar o carro para a garagem. Começo a andar direção ao metrô até que Peter me liga.

Ligação ON 📳

- alô?

- Graças a Deus... - ele diz aliviado. - você não veio para a escola e eu fiquei preocupado! Onde você está? Aconteceu algo? - ele pergunta tudo de uma vez em desespero. Que fofo.

- calma Pete. Eu fuji de casa... - falo num tom baixo mordendo o lábio inferior.

- o quê!? Por que? - ele pergunta.

- briguei com o Tony. - digo.

- quer conversar? - ele pergunta.

- sim... Me encontra no metrô perto da escola. - peço.

- ok...

Ligação 📴

Respiro fundo e vou direção ao metrô. No meio do caminho sinto novamente a sensação horrível de estar sendo seguida.

Passo por uma multidão de gente até chegar no metrô. Coloco minha playlist da Melanie Martinez, percebo que consegui despistar a pessoa que estava me seguindo.

°'•° QUEBRA DE TEMPO •°'°

Cheguei onde eu e Peter marcamos, consigo ver ele lá na entrada. Corro até ele o pegando de surpresa num abraço que é correspondido, nos separamos e ele me surpreende com um beijo apaixonado que eu retribuo, eu precisava disso.

Me separei e o encarei.

- quer desabafar? - ele pergunta me dando um abraço colocando o queixo sobre minha cabeça. Fiz que sim com a cabeça com lágrimas nos olhos.

★ QUEBRA DE TEMPO! ★
(de novo)

Fomos para o meu antigo apartamento, precisamos de privacidade e a May estava na casa dela.

- Ele disse coisas horríveis pra mim Peter... - conto para Peter me desabando em lágrimas encostada no balcão tomando sorvete de flocos, ele me abraça de lado. - Tony disse que se arrepende de ter me tirado daqui... - choro mais ainda. - ele me odeia Pete.

- pode chorar, eu tô aqui... - ele acaricia minha cabeça.

Contei tudo para ele que me ouviu atentamente.

- vocês estavam de cabeça quente Leh, agora que se acalmaram podem conversar normal. - ele aconselhou.

- não consigo olhar pra cara dele Peter, e não vou conseguir por um bom tempo. - respiro fundo enterrando minha cabeça no seu peito. - preciso de um tempo longe. - falo com a voz abafada.

- quer ficar em casa até você se acalmar? - ele pergunta.

- não quero colocar você e a May em perigo. - digo me levantando enquanto tento limpar as lágrimas que insistem em cair. - além do mais eu tenho meu amado aparatamento. - dou um pequeno sorriso para confortar meu namorado que faz cara de desconfiado.

Respiro fundo e me agacho ficando de frente para ele que ainda está no chão, coloco minhas mãos no seu rosto e o olho no fundo dos olhos.

- vou ficar bem Peter. E você já tem muita coisa para se preocupar sendo o amigo da vizinhança. - me levanto e forço um sorriso sem mostrar os dentes para confortar meu namorado. - vou ficar aqui no meu apartamento mesmo.

- e as contas de água e luz? Como você vai pagar? - ele perguntou.

- eu dou um jeito Pete. Posso arranjar um emprego numa lanchonete talvez. - tentei o tranquilizar.

- ok... - ele revirou os olhos e se levantou. - mas você vai me prometer que vai pelo menos comer em casa. - ele fala sério ficando de frente para mim.

- Prometo. - sorri.

- fiquei sabendo que eu não concordei com essa ideia. - ele disse cruzando os braços fazendo uma cara emburrada desviando o olhar de mim.

- confia em mim... - abracei o mesmo que respirou fundo e retribuiu, ele apoiou o queixo no topo da minha cabeça.

- fico preocupado com você. - ele disse num sussurro. - tenho medo do que aquelas pessoas horríveis podem te fazer... - ele se separou do abraço e me pegou pelos ombros me encarando. - se cuida. Ok? - assenti - eu te amo teimosa.

- também te amo rabo de teia. - ele me deu um beijo, se despediu e foi embora.

QUEBRA DE TEMPO

Sexta-Feira, 30 de Junho de 2017.
17:00h

Se passou alguns dias depois que eu voltei pro meu apartamento. Para me sustentar eu consegui um emprego cantando de sexta, sábado e domingo num bar de um cara que se chama Jack mas prefere que o chamem de Fuinha, não falo nada. Ele me paga 200 dólares por dia.
Mas para me prevenir eu levo uma arma e uma faca, acha mesmo que eu vou cantar num bar cheio de homens bêbados sem nenhuma arma?
O Fuinha é bem legal comigo, descobri que ele estudou na Midtown High que no caso é minha escola, ele também é um excelente Hacker e tem um amigo mercenário que eu vejo todo fim de semana lá, ele usa um uniforme vermelho e preto, parece o do Peter mas tudo bem.

Meu amado namorado não está nada feliz com o meu novo emprego, ele diz que eu posso me machucar, mas... Como ele não manda em mim eu tô foda-se pra ele. Ele disse que o Tony e o resto do pessoal pergunta de mim.
Semana passada tive TPM e minhas regras vieram ( Ser mulher é uma Merda!), Peter cuidou de mim como ele sempre fez. Comprou absorvente, chocolate, pizza e mais chocolate.

Devem estar se perguntando... "O que aconteceu com seu pai e os vingadores?"
Tony tenta me Hacker constantemente para descobrir onde eu estou, então montei um sistema anti-hacker, e toda vez que alguém tenta me hackear o computador trava e aparece a frase "GAME OVER" na tela.
Pepper, Tony e os vingadores me ligam mas eu não atendo, me sinto mal fazendo isso, estou com saudades deles, do Sr Gato e do Jake. Algumas vezes eu vejo a Nat ou alguém dos vingadores (menos o Tony) desfarçados na rua da frente da escola e eu aceno discretamente e saio me certificando que ninguém está me seguindo.

" Aquela sensação de estar sendo seguida passou? "
Sim e não, algumas vezes indo para a escola eu sinto aquela sensação.

Mas nem vou gastar meu tempo com isso. Vou tomar banho porque eu tenho que trabalhar e às 18:30 começa o meu turno.

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