Capítulo 14 Um banho de ternura

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David tinha acabado de estacionar o seu carro, na garagem do seu prédio, olhou para Rafaela, a dormir pacificamente no banco ao seu lado, cheia de farinha e por muito que lhe custasse, ia ter que a acordar, porque ela tinha de tomar um banho.

-Rafaela – disse ele, acariciando a sua cara – Já chegamos.

-Eu adormeci? – disse ela, abrindo os olhos com dificuldade.

-Eu deixava-te dormir, mas tens de tomar um banho. Temos os dois de tomar um banho.

-Desculpa – disse ela, olhando para os bancos do carro cheios de farinha – Acho que não tenho força para tomar um banho.

-Não faz mal, eu amanhã mando limpar os bancos do carro. Eu ajudo-te –disse ele, indo-lhe abrir a porta e amarrando nela –Vamos devagar, amarraste a mim e se quiseres paramos um bocado, está bem?

Ela acenou com a cabeça e amarrou-se nele, forem em direção do elevador e uns segundos depois, estavam dentro da casa de David.

-Agora temos de subir as escadas. Esta bem? – disse ele, apontando para as escadas da sua casa – A minha casa de banho do quarto de cima tem uma banheira é mais confortável para tomares banho.

Ela voltou a acenar e amarrou-se nele enquanto subiam as escadas, uns segundos depois, entrarm no quarto de David e forem em direção da casa de banho. Esta era enorme e no seu centro tinha uma banheira enorme. David ligou a água quente e começou a encher a banheira.

-Tens a certeza que queres que te ajude? – perguntou ele, olhando para ela.

Rafaela estava tão cansada que mal aguentava em pé e por iss acenou com a cabeça.

-O meu irmão chegou a falar-me das tuas descaídas, que acontecem quando trabalhas demais, não comes nem dormes, ele dizia que as vezes trabalhavas tanto que quando finalmente paravas não tinhas mais força para te aguentar em pé. Deve ser isso que estas a sentir agora. Eu vou-te ajudar a tomar banho e depois vamos dormir, amanhã falamos sobre isto.

-Vais me dar banho? – perguntou ela, com dificuldade em concentrar-se no que se estava a passar.

-Sim, como amigo – explicou ele – Aposto que o meu irmao já fez isso, numa das tuas descaídas.

David tirou a sua camisola e as calças, ficando de boxers, em seguida tirou a camisola e as calças de Rafaela, seguida da sua roupa interior.

-Amarra-te a banheira – disse ele enquanto tirava os boxeres e entrava na água – Agora entra na água.

Rafaela entrou na banheira com a sua ajuda e sentou-se em cima de David para que este a pudesse lavar. Ele lavou-lhe o cabelo cheio de farinha e o corpo lentamente, depois lavou-se a ele e ficaram os dois deitados dentro de água, uns minutos com os olhos fechados.

-Agora vamo-nos secar – disse ele saindo da banheira – Espera aí um pouco.

Como se ela fosse a algum lado, David pegou numa toalha e depois de se limpar foi ao seu quarto, uns segundos depois voltou vestindo uns boxers e uma camisola branca. Na sua mão trazia uma camisola azul e umas cuecas de renda rosa.

-Era uma prenda para ti – explicou ele – Comprei um conjunto de renda rosa para te oferecer antes de acabamos, mas isso não interresa, ainda bem que cá estava para poderes vestir alguma coisa. Levanta-te.

Rafaela levantou-se amarrando-se a banheira e David embrulhou-a numa toalha branca enorme, secou-a durante uns minutos e depois ajudou-a a vestir a roupa que lhe tinha trazido. A camisola era um pouco grande, porque era de David e por isso caiu-lhe pelo ombro, o qual David beijou. Depois amarrou na sua mão e levou-a em diraçao a sua cama.

-Podes dormir aqui – disse ele, apontando para a sua enorme cama – Eu vou dormir lá em baixo.

Rafaela amarrou na sua mão, como se estivesse a pedir-lhe para ficar.

-Não posso dormir na mesma cama que tu, Rafaela – disse ele, suspirando – Mas posso ficar aqui até adormeceres, se quiseres.

Rafaela acenou com a cabeça e deitou-se na cama, David levantou-lhe os cobertores e sentando-se do outro lado da cama. David deu-lhe um beijo na testa e desejou-lhe boa noite, uns segundos antes desta adormecer.

Ligações do passadoOnde histórias criam vida. Descubra agora