Capítulo 6

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O senhor Park morava na pensão Eden há pouco tempo. Ele havia perdido o emprego e não tinha onde morar, então ele acabou encontrando a pensão por acaso - lê-se desespero. Faziam 2 meses que morava lá e já tinha presenciado muitas coisas estranhas; mas não ao ponto de ficar realmente preocupado. Aquela gente de fato era muito estranha. Ele achava que eram assim porque talvez fossem doentes ou algo do tipo, então, ele relevava.

A noite já havia caído e o senhor Park estava em seu quarto, pensando. Ele pensava seriamente em se mudar daquele lugar, mas não tinha jeito, para isso ele deveria ter dinheiro sobrando; ele mal tinha dinheiro para pagar o aluguel do quarto, imagine arrumar outro.

Estava tudo na mais plena calmaria, até o senhor Park ouvir barulhos vindos do lado de fora do quarto. Em primeiro momento, não se importou, mas assim que bateram em sua porta, ele tremeu. O velho não sabia o que fazer ou falar; estava paralisado. Não era preciso estar daquela forma, afinal, apenas bateram em sua porta, certo? Mas o senhor sabia muito bem o que era. Logo tentou se acalmar e respirar fundo, mas percebeu que não obteve sucesso quando ouviu o som da porta sendo arrombada abruptamente.

— O que vocês querem? Me deixem em paz! — o senhor estava totalmente desesperado, e com motivo.

— Fique calmo, senhor Park, nós não vamos te machucar. Pelo menos não agora.

— Me soltem, seus malucos! — o sr. Park dizia gritando, enquanto ambos os homens que estavam ali seguravam ele.

— A gente pode simplesmente matar ele logo.

— Cale a boca, seu tapado!

— Me soltem, me soltem! — o pobre homem berrava em súplica.

— Faça alguma coisa pra esse cara calar a boca! Que saco!

— Não façam isso! Por favor! — o senhor Park pediu desesperado antes de ser apunhalado e, logo em seguida, ficar desacordado.

— Espero que a mamãe não brigue com a gente por causa do barulho.

— O que vocês estão fazendo, seus bocós? — apontou Woosang que entrava no quarto. — Se o Changbin Hyung descobrir o que vocês fizeram, estão mortos! — disse o mesmo apoiando-se no batente da porta enquanto cruzava os braços. — Vocês sabem como ele lida com a violência desnecessária...

— Woosang... só ajuda a gente, vai.

Aiish... Ok, ok! — revirou os olhos e logo foi ajudá-los.

[...]

Jisung tinha acabado de sair do trabalho, quando o seu patrão o convidou para beber junto aos outros funcionários. Ele aceitou e logo foram.

O patrão de Jisung era muito simpático com o mesmo. Jisung estranhava às vezes, mas ele era gente boa. Muito cheio de si também. Ao ver de Jisung, era estranho, mas ele não ligava muito.

Todos beberam, comeram e se divertiram bastante; menos Jisung. Ele queria ir para casa, dormir um pouco e descansar. Quando estava indo embora, seu patrão o chamou.

— Ei, Jisung? — ao ser chamado o citado imediatamente se virou.

— Sim? — franziu o cenho.

— Você tinha me dito uma vez que tem namorada, não? — perguntou o homem com um sorriso sem graça, instantâneamente, Jisung o olhou perplexo não deixando transparecer.

— Sim, eu disse — afirmou indiferente.

— Quando vou conhece-lá? — sorriu ladino em satisfação. E Jisung continuou sem entender.

— O quê? — arriscou se fazer de desentendido, pois querendo ou não, havia percebido a intenção do seu chefe. Mesmo não sendo de total acerto.

— Quando vou conhecer sua namorada? — insistiu vendo a confusão no olhar do garoto.

— Por que precisa conhecer a minha namorada? — indagou, agora visivelmente, perplexo.

— Porque sou o seu chefe. Tenho que saber da sua vida — explicou como se fosse a coisa mais óbvia.

— Ela não mora aqui — continuava indiferente.

— E onde mora? — insistiu em saber.

— Busan — confirmou já entediado.

— Namoro à distância? — questionou-lhe curioso.

— Não é bem assim... — contou já farto do assunto, só queria ir embora.

— Então como é? — ele, realmente, persistia muito.

— Me desculpe, mas não está sendo muito invasivo? — arriscou tentando fazê-lo cair na real.

— Oh, me desculpe — claramente, um falso.

— Certo, me dê licença, eu já estava indo — se virando, revirou os olhos, logo, suspirou e seguiu seu caminho, finalmente.

Jisung, simplesmente, deixou seu chefe para trás.

Ele pensava seriamente no que havia acabado de acontecer.

Realmente, estava cercado de malucos.

The Hell Is A Person Onde histórias criam vida. Descubra agora