Capítulo 33

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Jisung mal chegara ao seu destino e já queria ir embora. Ele não acreditava no que estava vendo: sua namorada estava sentada em uma mesa qualquer do restaurante, mas ela não estava sozinha.

- O que ele faz aqui? - perguntou Jisung assim que entrou no estabelecimento e se aproximou do "casal" ali.

- Jisung? Que bom que veio! - Jaebeom se levantava para cumprimentar o jovem a sua frente.

- O que você quer com a minha namorada, hein, Jaebeom? - Jisung ia direto ao assunto.

- Do que você está falando, garoto?

- Não seja um filho da puta, Jaebeom! - exasperou fazendo o homem se assustar.

- Jisung, pare com isso! - Dahyun havia interrompido a discussão dos homens ali.

Jisung direcionou um olhar tão mortal à namorada, que a garota tremeu. Ela ainda não conhecia esse lado do mesmo, então a moça ficara bastante assustada com a ação do namorado.

Quando Jisung ia dizer algo, logo foi cortado por Jaebeom:

- Não seja tão duro assim, não aja precipitadamente, Jisung. - colocou uma das mãos no ombro alheio.

- Cale a boca, seu idiota! - Jisung estava claramente irritado. Assim tirando com força a mão repousada em seu ombro.

- Escuta aqui, seu moleque! Eu sou mais velho que você, e você me deve respeito. - Jaebeom dizia se aproximando de Jisung como se fosse fazer algo a ele.

- Encoste um dedo seu nele que eu quebro todos os outros. - assim que escutaram tal coisa, os três ali se viraram. Quando Jisung percebeu quem era, ele automaticamente paralisou, sua expressão de raiva foi tomada pelo medo. Já Jaebeom, olhava para o homem de cima a baixo com uma expressão de tédio; e Dahyun olhava confusa.

- Minho? O que faz aqui? - o medo na voz de Jisung era aparente.

- Eu estava passando por aqui, e vi que estavam tendo uma discussão. Quando vi que era você, resolvi saber do que se tratava. - óbvio que Minho estava seguindo Jisung desde que ele saiu da pensão.

- Quem é você? - Jaebeom perguntara.

- Um amigo do Jisung. - Minho tinha um sorriso leve nos lábios.

- E por que não vai embora? Não vê que estamos resolvendo assuntos particulares? - ditou cheio de pretensão.

- Vamos embora, Jisung. - Minho dizia simples.

- O quê? - perguntou meio perdido.

- Eu disse: vamos embora. Agora! - tentou ser o mais claro possível.

- Quem você acha que é, hein? - desta vez, Dahyun falava.

- Dahyun, cala a porra da boca! - Jisung estava perdendo a cabeça.

- Estou esperando, Jisung... - Minho tinha um sorriso pretencioso no rosto, o de quase sempre.

- Minho... - chamou baixinho. Ao mesmo tempo que se encontrava com medo e totalmente indefeso pela presença de Minho, também se encontrava em estado de puro ódio e irritação. Ele não queria perder a cabeça.

- Sim? - ditou calmamente.

- Me dê 5 minutos apenas. - Jisung dizia tentando se acalmar.

- Te espero lá fora. - Minho disse logo saindo.

- Quem é esse cara? - Jaebeom perguntava incrédulo.

- Não lhe interessa. - disse simples.

- Dahyun, por que o Jaebeom está aqui? - insistiu novamente naquele assunto.

- Ele me contou tudo o que aconteceu. Nós queríamos apenas te ajudar, sabe? Quando... - Dahyun começara a falar, mas fora interrompida por Jisung:

- Eu não preciso de ajuda nenhuma! - praticamente, gritou. Eles já chamavam bastante atenção com a discussão, e por pouco o gerente não os expulsaram.

- Jisung, nos escute. - Jaebeom insistia.

- Eu não tenho problema nenhum, então, eu não preciso de ajuda. Eu vou embora! Não tenho mais nada a resolver com vocês. - assim que Jisung saiu do restaurante, ele pode ver Minho o esperando no estacionamento. "Eu só posso estar delirando." Pensou Jisung de imediato.

- Você tem problemas com aquele Jaebeom, né? - Minho se aproximara do menor.

- Não. - respondeu seco.

- Quer mentir logo para mim? - sorriu sacana.

- Verdade! Me esqueci que você é um stalker maluco. Aliás, um psicopata também. - Jisung disse com deboche.

- E por que não me denunciou ainda? - Minho olhou no fundo dos olhos de Jisung, e ele se perdeu na imensidão daquele olhar. "Seus olhos são tão bonitos." Minho pensava.

- Ainda não possuo provas. - Jisung disse simples, desviando o seu olhar do maior.

- Vamos! Eu vou te levar para casa. - sorriu singelo.

- Eu não vou a lugar nenhum com você. - Jisung diz e tenta se afastar, porém Minho o impede.

- Qual é o seu problema? - perguntou o olhando profundamente.

- Qual é o seu problema, pergunto eu. Por que você simplesmente não me deixa em paz? - Jisung não conseguia entender a persistência de Minho em si.

- Quando eu miro em um alvo, eu não paro até que eu consiga acertar. Você agora está sobre os meus cuidados, Jisung. Meus olhos sempre vão estar atentos a você. - Minho encarava o menor com tanto desejo que ele mesmo não conseguia compreender.

Jisung não sabia o que dizer.

- Eu vou dar um jeito em tudo pra você. Não se preocupe. - Minho se virou e foi embora, deixando Jisung para trás, muito confuso. Assim, dando um tempo ao jovem.

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