Capítulo 25

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Jisung estava muito estressado; o seu colega de trabalho não parava de "buzinar" em seu ouvido.

- Jisung, você deveria ser mais prático! Por que complica tanto? Deixe de ser burro e faça as coisas direito. Eu já não te ensinei como faz isso? Então, por que você sempre erra? Qual é o seu problema? E não, eu não vou te emprestar o meu teclado novinho. Faça de novo! Ficou horrível! Você ao menos sabe usar o Power Point? E pare de ficar de conversa com a Nayeon, você sabe que eu não gosto disso! Pare de puxar o saco do chefe! Você se acha, não é? Acha que é melhor do que eu só porque é amiguinho do chefe, né? Você é um ridículo, isso sim! E pare de me olhar com essa cara feia. - Kyungsoo não calava a boca por um minuto sequer.

- Olha aqui, seu babaca... - Jisung já não se aguentava de tanto ódio acumulado.

- O que há de errado com você? - Jisung indagava se levantando da cadeira e ficando de frente para Kyungsoo, que estava ao seu lado.

- Quem você acha que é para falar assim comigo? - Kyungsoo perguntava ainda sentado.

- Quer mesmo saber quem sou eu? - Jisung dava graças por ter somente eles dois no escritório naquele momento.

- O que você acha que vai... - a fala de Kyungsoo foi interrompida por Jisung que avançara para cima dele liberando todo o ódio existente em si.

- Sabe o que eu vou fazer com o seu tecladinho novo? - Jisung dizia pegando o teclado que estava em cima da mesa de Kyungsoo.

- Meu teclado não... - Jisung simplesmente avançou novamente em Kyungsoo, impedindo-o de dizer qualquer coisa. Jisung começou a bater o teclado na cabeça de Kyungsoo. Parecia que o teclado se partiria ao meio. Jisung descontava toda a sua raiva e frustração em Kyungsoo naquele momento.

- Me chama de maluco agora, Kyungsoo. Vai! - Jisung tinha um sorriso sádico no rosto. Ele estava amando ver o homem gritar pela dor, colocando as mãos em sua cabeça e atingindo o desmaio pela adrenalina.

- Jisung!? Chega! Que merda é essa? - Jaebeom perguntava desesperado, vendo a cena assim que entrou no escritório - Diga alguma coisa! - Jisung parou de bater em Kyungsoo assim que ouviu a voz de Jaebeom. Ele estava ofegante e com uma satisfação enorme, enquanto Kyungsoo estava jogado no chão inconsciente, machucado e sofrendo hemorragia.

- Chamem uma ambulância! - Nayeon gritava aflita.

- Jisung! Que porra foi essa? Por que fez isso? - Jaebeom gritava e segurava Jisung pelos braços o chacoalhando.

- Porque senti vontade. - Jisung olhava para seu chefe totalmente apático.

[...]

Assim que Minho chegou à sua casa e estacionou o carro, logo abriu o porta-malas para retirar Changbin. Quando Minho tirara a faixa que cobria seus olhos, ele não acreditou no que estava vendo.

- Minho Hyung?! - Changbin olhava para Minho com cara de choro.

- Eu disse que nunca te deixaria na mão. - Minho dizia enquanto ajudava Changbin a se livrar das cordas.

- Obrigado, Minho. Muito obrigado mesmo. - Changbin dizia e em seguida dava um abraço apertado em Minho.

- Você é importante para mim, você é praticamente um irmão. Eu não podia deixar que aquele velho te levasse assim. - Minho dizia acariciando os cabelos morenos de Changbin, mas ao mesmo tempo mantendo um sorriso sádico no rosto enquanto dava uns tapinhas nas costas do menor.

- O que fez com ele? - Changbin perguntava ao maior.

- A questão é o que nós vamos fazer... - Minho olhava para Changbin com um olhar cúmplice e logo o menor entendeu o que ele queria dizer.

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