Capítulo 23

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Minho estava em casa; o que era raro, pois sempre estava no seu consultório ou na pensão. Hyunjin estava em seu quarto pensando em como diria aquilo a Minho. Ele estava com receio, ele não sabia como o mais velho agiria, então, ele resolveu esperar um pouco. Assim que Hyunjin resolveu sair de seu quarto, alguém abriu a porta do mesmo o assustando.

- Jeongin, que susto! - Hyunjin falava colocando sua mão direita em cima do peito.

- Por que se assustou? - Jeongin perguntava enquanto fechava a porta atrás de si e caminhava em direção ao maior.

- Pensei que fosse o Minho. - disse simples.

- Você sabe que por mais que o Minho seja um maluco completo, ele não é mal educado, né? Ele não entra em nossos quartos sem bater ou sem a nossa permissão. Pelo menos o nosso espaço pessoal ele respeita. - Jeongin dizia sentando no colo do maior que estava sentado na cama.

- Devo concordar. - Hyunjin dizia alisando o cabelo do menor.

- Ele está estranho.

- Ele é estranho por natureza, Jeongin. - Hyunjin dizia voltando a fazer um carinho nos cabelos de seu namorado.

- Não estranho como sempre. Ele está estranho desde que percebeu que o Changbin sumiu. - Jeongin dizia apreensivo.

- Você sabe que o Minho gosta muito dele. Aliás, as únicas pessoas nesse mundo que o Minho gosta são você e o Changbin. O Minho não gosta nem da própria mãe. - Hyunjin dizia com uma expressão triste e pesarosa.

- Ele têm os seus motivos. E não é como se a senhora Kim fosse a mãe biológica dele.

- É verdade! Ele matou os pais biológicos.

- Hyunjin! - Jeongin repreendia o maior pelo o que ele tinha dito.

- O que foi? Eu só falei os fatos. - Hyunjin se defendia.

- Mas você sabe que ele não gosta de falar sobre isso. - Jeongin dizia.

- Qual foi, Jeongin? Tá' defendendo ele? E qual o problema de falar sobre isso? Ele nem vai saber. - Hyunjin retrucou.

- Ele sempre sabe Hyunjin, ele sempre sabe...

[...]

Mais uma dia normal de trabalho; Jisung estava caminhando até o ponto de ônibus. Ele estava bastante cansado. Nos últimos dias ele estava se matando no trabalho, pra poder ficar algumas horas a mais no escritório e não ter que voltar tão cedo àquela pensão. Ele realmente estava odiando tudo e todos. Ele estava perdido em pensamentos (como sempre), quando alguém chamou por ele, tomando sua atenção.

- Com licença... - Felix falava enquanto saia da viatura.

- ... - Jisung ficou surpreso. Um policial o parou no meio da rua, sem motivos aparentes.

- Como se chama? - o policial o interrogava.

- Eu? - Jisung falava enquanto olhava para os lados apontando o dedo para si.

- Sim. Qual é o seu nome? - Felix insistia.

- J-Jisung. Han Jisung. - Jisung estava nervoso. Nunca tinha sido parado por um policial antes.

- Me desculpe por ser meio invasivo, mas mora na pensão Eden, não é? - Felix perguntava com um meio sorriso.

- Sim. Por quê? - Jisung disse simples.

- Você pode vir comigo? Não vai demorar. - Felix disse.

- Pra quê? - Jisung não estava entendendo nada.

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