Vinte e nove.

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- SINA ESTÁ TRABALHANDO JUNTO COM O NOAH?

- Sim e além do mais ela disse que foi o próprio Noah que disse a ela onde trabalha. - Explico as minhas amigas.

- Mas por que os caras do departamento de ciências e engenharia disseram aquilo? - Sabina me pergunta.

É verdade, se nem os amigos dele sabia, porque ele contou para a Sina?

- Ele nem sequer disse para a família dele onde trabalhava. - Joalin diz. - E apesar disso, ele próprio disse a Sina onde estava trabalhando.

- Não faz sentido. - Sabina chama minha atenção. - quando uma pessoa muda sua vida, Há sempre há um motivo. Por exemplo você começou a jogar tênis por causa do Noah.

- Isso significa que ele começou a morar sozinho por causa... Da Sina? - Joalin grita

- Não tem como! - Digo. - Ele disse que não me odeia.

- Bem, Há uma grande diferença entre não odiar e gostar. - Sabina diz.

É verdade não me odiar não significa que ele gosta de mim. Se ele gostasse, provavelmente me diria. Ou não. Ele é muito tímido.

- O Noah até agora não gostava de garotas. - Joalin coloca a mão no queixo. - Goste da Sina agora.

- Se não fosse algo tão grande assim acho que ele não sairia do conforto da sua casa.

Então é algo grande. Se não é for por causa dela eu não sei o motivo.

_________

- O que aconteceu? - Meu pai me pergunta enquanto terminava de fazer o prato. - É raro você querer vir ao restaurante.

- É que já faz tempo que eu estava com vontade de comer sua comida. - Digo.

Na verdade eu não gosto mais de ficar naquela casa. Tudo la me lembra o Noah.

- Você costumava vir aqui o tempo todo quando era criança. - Meu pai diz me servindo o prato do dia.

- Isso parece delicioso. - Digo sentindo o cheiro.

- Diarra... - Lamar aparece. - Vamos comer juntos.

- Lamar você vai comer lá dentro comigo. - O outro cozinheiro passa o braço pelo ombro dele o leva.

- Mas eu não quero... - Lamar diz antes de ser puxado para dentro.

Ele é tão engraçado.

- Obrigada pela comida. - Digo ao meu pai.

Como sempre a comida do meu pai é a melhor.

- Eu sei. - Meu pai diz cruzando os braços. - É sobre o Noah, não é?

Como ele sabe.

- Marco disse que não foi por nossa causa que ele se mudou depois que voltamos. - Ele diz. - Isso me preocupou também.

- Parece que o Noah não gosta de mim mais do que eu pensava. - Digo triste.

- O que você está falando? - Ele diz. - não foi você que decidiu que não importaria o que acontecesse mas esforçarei é o máximo?

Eu decidi que seria forte e lutaria. Mas é tão difícil.

- Se você decidiu isso, vai em frente sem ficar chorando. não foi você que mesmo que decidiu isso? - Ele aperta o meu nariz.

- Tudo bem. - Digo tirando a mão dele do seu rosto. - mas eu realmente vim aqui para comer sua comida.

Saio do restaurante do meu pai as oito.

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