Night Court - Zayn Malik.

Capítulo 7: Liberdade.

Eu, particularmente, gosto desse ksks

Boa Leitura, xoxo 

A R I A

Não sei se eu estava tratando Zayn com um tratamento do silêncio ou se ele estava fazendo isso comigo, de qualquer jeito, desde da nossa última conversa, ele continuo aparecendo na minha sala e eu continuei  lhe dando metade das tarefas, passando horas da nossa tarde num completo silêncio. 

 Se ele falasse comigo eu, obviamente, responderia. Eu não estava chateada pelo outro dia. Quis dizer cada palavra que eu disse, mas eu estava falando sério quando disse que guardar qualquer mágoa que seja era se importar muito com ele, coisa que eu não iria fazer. Estava bem. Mas também não puxaria conversa, se ele quisesse falar, pedir desculpas talvez, estaria ouvindo, mas nada mais que isso. 

  Os preparativos para o nosso baile também era uma coisa que estava consumindo mais da metade do meu tempo. Modéstia a parte, nossa Corte era famosa por dar os bailes que as pessoas mais gostavam, logo, tinha o peso de melhorar a cada ano nas minhas costas. Como se eu precisasse de mais algum.

- Eu, hum... - Paro o que estava fazendo (apenas escolhendo as bebidas que seriam servidas) e olho pra Zayn que se encontrava na minha frente, esperando e continuar o raciocínio.

- Sim? - Tento lhe ajudar e ele abre e fecha a boca algumas vezes, antes de respirar fundo e dizer:

- Eu queria pedir desculpas. - Ele me encara como se a sua vida dependesse disso.

Não esboço nada na feição e respondo:

- Desculpas aceitas. - Volto a olhar para as opções na minha mão, marcando com certeza o vinho.

- Não, calma... - De novo, levanto o olhar totalmente desinteressada e ele parece estar se engasgando com as palavras, não achando um jeito de as por para fora.

- Sim? - Tento novamente e assim como da outra vez, ele respira antes de falar.

- Me deixe pelo menos explicar o porquê que eu quero me desculpar. - Nego com a cabeça o mais suavemente que consigo.

- Não há necessidade. - A questão era, se ele fosse sincero, eu ficaria tentada a lhe desculpar de verdade e... Eu não queria isso.

- Não, por favor, me deixe falar. - Eu respiro fundo, deixando claro a minha impaciência e por algum motivo isso parece lhe divertir, mas ele volta a feição seria quando fala:

- Eu quero me desculpar por não ter pensando em você nem por um minuto quando partir. - Nossa, que reconfortante. Coisa boa de escutar. Gostei muito. - Isso foi errado da minha parte, joguei as minhas responsabilidades no seu colo, mesmo tendo o dobro da sua idade, duvido que eu tenha um terço da maturidade. Desculpe por abandonar a Corte desprotegida e desculpa também pelo jeito que eu agi quando cheguei aqui. - Ele me olha em expectativa e eu apenas concordo devagar com a cabeça.

- Desculpas aceitas. - Repito e volto a olhar a cartela de bebidas na minha, sinto seu desapontamento pelo laço, mas né... Fazer o que, que pena.

 Eu não iria esquecer uma coisa que remoí por um século por meia dúzia de palavras que saíram da sua boca. Não dava. Eu queria que ele falasse "sinto muito, desculpas" e tudo fizesse *puff* da minha cabeça e sumisse, mas não era bem assim que a banda tocava, logo, iríamos continuar do jeito que estava. 

  - Você é bem diferente do que eu achei que se tornaria. - Sua fala me chama a atenção. Pela primeira vez, tiro os olhos da cartela de bebidas realmente interessada em algo que sai da sua boca.