Night Court - Zayn Malik.

Capítulo 40: Leve.

Não consegui editar esse direito, relevem qualquer erro, please, minha dislexia agradece ksksk

Boa leitura, xoxo

A R I A

 - Fala que eu já voltei. – Peço para Kael e ele abre a boca para reclamar, mas eu já estou falando um "obrigada" na sua mente e sumindo. As pessoas deveriam tirar esse poder da minha mão, porque eu adorava fazer esse tipo de coisa.

Mal piso na minha propriedade para sentir outra presença ali comigo.

- Você está me seguindo agora, é, porra? – Resmungo, irritada com Zayn por ele sequer ter considerado que ir atrás de mim, quando eu claramente queria ficar sozinha, como se fosse uma ótima ideia.

- Eu juro que não fui atrás de você para falar para você voltar ou qualquer coisa assim. – A sinceridade, tanto no seu tom, como na sua mente, são as únicas coisas que acalmam um pouco a minha raiva. Tudo o que eu precisava era de parceiro louco obsessivo e perseguidor.

- Você foi por quê, então? – Ele não ajudava ou não entendia que as coisas comigo funcionavam com espaço e tempo. Eu poderia perdoar tudo se a pessoa me desse isso e não ficasse me seguindo, como se fosse minha obrigação falar que estava tudo bem sempre que a pessoa queria só para ele se sentir bem consigo mesma.

- Porquê eu queria dizer que sinto muito. Apenas isso. Agora vejo que eu deveria ter esperado você voltar e que foi um pouco extremo da minha parte ter tido lá. Peço desculpas, além de tudo, por isso também. Mas quando você saiu, só fiquei com medo de ter sido demais... Queria deixar claro que estava arrependido. – De novo, ir atrás de mim não era a melhor opção.

- Certo. Volte e se explique com Kael. Eu posso invadir a Corte dele quando eu bem quiser, você não. – Era para ser mais brincadeira isso do que sério, mas assim que eu pisco, ele some. Pelo visto, éramos parecidos nisso também.

Com um suspiro, me dirijo em direção a Corte e parecia que nada estava ao meu favor a achar Louis de cara.

- Eu odeio os seus métodos e cada vez mais estou no caminho de odiar você também. – Aviso pro cara que apesar da expressão jovem, já era quase considerado um ancião.

- Isso não é relevante na guerra. – Sorrio, quase mórbida.

- Vai ser, quando eu te matar. – Ele ri. No fundo, acho que não gostava tanto de Louis por sermos muito parecidos. Ele sabia exatamente o que fazer para me ver reagir e isso que me irritava. Ele saber as minhas "fraquezas", por assim dizer.

- Eu sei que você não gosta e algumas coisas são e vão ser extremas, mas é o jeito que você responde. Não tem como quebrarmos esse bloqueio seu com um discurso motivacional. Não temos tempo e se você responde apenas desse jeito, então sinto muito, eu vou te pendurar de cabeça para baixo novamente. – Rolo os olhos pelo seu discurso montado, mesmo que concordasse... em partes.

Além de tudo, era bom ver que ele ao menos se dignou a sentir medo do que poderia ser a minha reação.

- Você viu o local que eu estava? – Ele concorda, com um aceno de cabeça, mesmo que ainda parece levemente desconfiado e preocupado que eu lhe desça o cacete ali mesmo.

- Vi. – Essa é a sua única resposta e eu realmente tenho vontade de lhe meter o soco merecido.

- E é só isso que você tem a dizer? O que diabos é tão ruim com esse poder? O que a minha mãe sempre temeu? O que eu tenho medo? – Fico impressionada que apesar da minha intensidade, eu não grito ou explodo com ele nenhuma vez, porém assim que tiro as minhas mãos de cima da mesa de madeira, sai uma pequena fumaça e fica a impressão perfeita da marca dos meus dedos.