Prólogo

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Boa noite meu amores, como estão?
Chegamos aos 20k e como prometido sexta-feira postarei os 3 primeiros capítulos do livro II, porém pra não passar em branco em comemoração aos 20k de A protegida do Mafioso estou postando o prólogo.
Espero que gostem e que assim como eu estejam ansiosos para essa nova jornada de Massimo e Giulia.

Boa leitura ❤️

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Massimo
Eu nunca imaginei como morreria, mas sempre soube que a morte estava a espreita. Quando se faz o que eu faço a gente sabe que ela nos ronda, como um lobo faminto quando sente cheiro de sangue. Ela está lá, nas sombras e é por isso que proteção nunca é demais. Quando senti as balas perfurando a minha carne e atravessando meu corpo eu sabia que havia perdido o controle de tudo. Tinha cruzado a linha, não havia volta.

E eu senti medo.

Até ver o rosto de Giulia, e achar meu ponto de paz. Mesmo a dor lacinante que agora tomava meu corpo.

Dor.


Dor insuportável que me impedia de respira, que fez minha visão ficar turva, me audição ficar distante, que me fez perder a força. Ainda assim eu era capaz de discernir o grito de Giulia, o desespero em sua voz, meu coração batia acelerado não sei se devido ao meu estado ou ao medo de deixa-la.

Só gostaria de um pouco mais de tempo. Só um pouco mais.

Sangue subia pela minha garganta me fazendo tossir o liquido escarlate, via o rosto de Giulia lavado de lágrimas. Ela era a única coisa que eu queria ver antes de morrer, o rosto de quem eu amava. Eu só queria dizer que estava tudo bem, que ela ficaria bem e que eu a amava mais que tudo. As palavras pareciam ficar presas em minha garganta, mesmo eu me esforçando ao máximo para elas saírem.

E por ironia do destino o vislumbre de memórias me tomou, minha vida passando diante dos meus olhos como despedida. E em quase todas as lembranças que faziam questão de aparecer, Giulia estava nela, com seu sorriso lindo e olhos doces.

Um frio intenso me tomou e eu soube que ela estava cada vez mais perto, se arrastando pelas beiradas até me tomar para si. A morte nem sempre é linda ou poética.

As vezes ela é sombria.

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