Atenção leitores! (21/12/22)
O livro ainda não teve correção geral.
Portanto, perdoem-me possíveis erros de ortografia.
Pela atenção, obrigado!"A luz pode ser encontrada até no mais escuro inferno. (...) Bondade pode prevalecer em meio à crueldade."
── Corte de Asas e Ruína. ─ Sarah J. Maas.Os belos raios solares emanavam calor e vida em uma pequena cidade campestre, tranquila de muitos valores e paisagens admiráveis. Seus cidadãos faziam questão de serem amistosos com todos, ao menos em sua maioria.
Nas primeiras horas em que a vida acordava para dizer que estava em sua hora de se fazer presente, todos estavam já levantados e aptos para dizer "Bom dia!" e com certeza esse podia ser o cumprimento mais escutado durante essa parte da manhã, pois todos se conheciam.
O clima que residia na simples cidade era ameno, diferente do fervor que seus habitantes tinham para falar da vida alheia seja quem quer que fosse. Portanto, haviam aquelas pessoas que sabiam tudo de todos e compartilhavam suas fofocas com muito êxito e propriedade.
O que o povo mais comentava era sobre uma família que vivia num casebre distante do comércio, e lá moravam apenas um garoto e seu pai. O rapaz tinha o nome de Bello, e Maurício era o seu progenitor, através de rumores sem fim, as redondezas comentavam que o velho senhor Maurício havia perdido sua tão amada esposa, Sandra, para uma doença, ficara acamada por poucos meses, se despedindo dele e de seu bem mais precioso; o filho que tiveram juntos.
Com a morte precoce da mulher Maurício fez tudo o que podia e o que não devia para criar, alimentar e cuidar de seu único filho, era inegável que ele era um homem honesto, de bom coração e muito dedicado, porém diziam que o luto por sua esposa havia o deixado lunático, absurdamente fora da casinha, pois criava invenções mirabolantes para vender ao povo, passava horas de seu longo dia trancado dentro de casa.
Tanto ele como seu filho, por melhores que fossem, ainda eram alvo de muitos julgamentos insensíveis. Bello, por sua vez era também dócil, carinhoso, cresceu acompanhando todos os inventos e experimentos de seu pai, adquiriu um hábito literário tal como sua mãe tivera um dia.
Gostava de ficar a maior parte de seu tempo mergulhado no mundo das letras, isso amenizava a dor da falta de sua mãe e de não ter alguém que o compreendesse como ele realmente era.
Saindo de sua residência, o garoto de pele clara e cabelos castanhos escuro, carregava em suas mãos um livro aberto e nas costas uma mochila.
Bello chamava atenção por onde passava e isso se devia ao fato de que ele era um rapaz realmente de boa aparência, e pelo seu questionável gosto para leitura cujo ninguém mais havia. Os olhares de estranheza e reprovação eram muitos, porém o garoto não se importava.
─ Bom dia, Bello! ─ Cumprimentou um homem ao ver o garoto caminhando pela calçada. ─ Já tão cedo agarrado nesses seus livros, han?
─ Bom dia, Senhor Eduardo. ─ Respondeu o garoto dando uma risada em seguida pelo comentário. ─ Sim, bem, na verdade estou indo devolver o livro a biblioteca. Acho que se o senhor tentasse ler, iria gostar. É sobre uma seleção de garotas que um príncipe faz e...
─ Que monótono. Eu vou declinar da sua sugestão, Bello. Mas, desejo boa sorte com o que quer que seja isso aí.
O garoto esboçou uma expressão de desimportância para com a consideração zero do homem com o que ele estava falando animadamente, ele continuou seu caminho pela calçada desviando das pessoas fazendo um esforço a mais por estar com o livro aberto em suas mãos o foleando.
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The Inner Beast. Vol 1. [EM RETA FINAL]
RomansaDiante de um coração tão obscuro, até que ponto ele pode corroer a verdadeira essência de alguém? Adam, outrora nobre, vê seu mundo desabar quando sua falta de empatia o torna detestável aos olhos dos outros. Esquecido por todos que um dia o amaram...