Prólogo

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As luzes da nave piscam um vermelho forte. Num segundo, escuridão. No outro, vermelho-sangue. A sirene é alta, estridente, ecoando pelas paredes brancas de aço. Sara corre pelo corredor, a roupa amassada, os pés descalços.

- Droga, droga, droga...

Ela olha para o tablet grande em sua mão. A tela pisca um aviso em letras vermelhas garrafais "LABORATÓRIO". Ela joga o aparelho no chão, correndo com mais velocidade.

A porta do laboratório está aberta. Ela entra, avançando em meio as cápsulas escuras. Grita o nome do doutor por sobre a sirene. Então ela vê, entrecortada pelos flashes vermelhos, a silhueta dele, próximo à uma bancada de experimento. Ele usa o macacão de proteção. Sara estende a mão:

- Você está...

Alguém segura o seu braço, puxando-a para trás. Ela reconhece o mecânico.

- O que tá fazendo aqui?

- A gente tem que sair. - diz ele.

- Espera!

Sara tenta se soltar do aperto em seu pulso, mas então o doutor se aproxima. Escuridão. E no flash de luz vermelha ela consegue ver o rosto dele, pelo visor transparente. Sua pele está se desmanchando, como se tivesse contato com ácido. Mas não é ácido. Ela consegue ver algo parecido com um fungo se espalhando pelo rosto dele, e ele está com a boca aberta como se gritasse, mas Sara não consegue ouvir nada além da sirene.

O mecânico a puxa para fora da sala, e ela vê o navegador se aproximando. O doutor tomado pelo fungo avança para eles, mas a porta se fecha antes que ele saia. As sirenes param, mas a luz continua piscando.

[RECADO DO AUTOR: Olá, eu sou o autor!! :) Os capítulos dessa história são lançados todos os dias, de seg à sex, dois capítulos por dia. Espero que goste dessa jornada na qual vamos entrar. Mas, antes de continuarmos, eu tenho um aviso: preste atenção em TUDO. Não confie em NINGUÉM. E não baixe a sua guarda. Até mais!]

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