Um gênio milionário fanático por guarda-chuvas e uniformes, decide adotar 8 de 43 crianças que nasceram milagrosamente e com superpoderes, treinou-as para serem super heróis e salvar o mundo.
O que aconteceria se o fim do mundo chegasse em um moment...
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—— Yara ——
JÁ SE PASSARAM DOIS ANOS DESDE QUE entrei na academia, eu ganhei meu próprio quarto e meu uniforme, agora tô igual uma boneca de uniforme, odeio saia.
O Cinco brigou com o Sr. Hargreeves e sumiu, nunca mais vimos ele, a Vanya ficou devastada sem ele, por isso me aproximei dela, somos boas amigas hoje, mas ainda passo mais tempo com o Diego, acho que somos melhores amigos mas confesso ter uma quedinha por ele.
Amanhã faremos 15 anos e descobri um novo poder, ler mentes. Atrás da leitura de mentes eu posso saber o que estão pensando e ver memórias, é incrível mas as vezes tenho dores de cabeça por pequenos picos de descontrole.
— Bom dia, gente. — Alisson falou bem animada chegando na cozinha.
— Bom dia. — Luther a olha com um sorriso de canto e ela cora.
Diego e eu nos olhamos, olhamos para eles e rimos, com certeza tinham se pegado.
— Que dia é hoje? — Klaus pergunta desanimado.
— Trinta e um, porque? — Vanya perguntou olhando para o garoto que estava sentado ao meu lado.
Olho sua mente, ela pensava em uma festa de debutante enorme, cheia de balões coloridos, um bolo enorme, docinhos, comidas chiques, uma banda, uma pista de dança, vários e vários presentes e o grande detalhe, nós não estávamos na festa que era só dela.
— Se eu fosse você não criava tanta expectativa Alisson, provavelmente nem parabéns vamos ganhar. — a encaro e recebo uma cara feia, se olhar matasse, já estava morta.
Nós ainda não nos damos muito bem, além de ser muito orgulhosa e pensar só em si mesma, ela trata a Vanya mal só por não ter poderes, se acha incrível e superior por isso, dá para ver que nunca encarou o mundo lá fora.
— Aí, você é uma estraga prazeres, sabia? — bufou e saiu da cozinha.
— Viu o que você fez! — Luther me massacra com os olhos.
— E eu com isso? Só falei a verdade. — dou de ombros. Ele vai atrás de Alisson.
— Da pra fazer um bolo e uns docinhos. — Vanya sugeriu, assenti. — Vou falar com a mamãe.
