Um gênio milionário fanático por guarda-chuvas e uniformes, decide adotar 8 de 43 crianças que nasceram milagrosamente e com superpoderes, treinou-as para serem super heróis e salvar o mundo.
O que aconteceria se o fim do mundo chegasse em um moment...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
MESMO SEM YARA NA NOSSA "REUNIÃO DE FAMÍLIA", Luther continuou o bela discurso de Número Um.
Achei patético.
— Temos que descobrir o que causa esse apocalipse. Pode ser qualquer coisa, mas eu acho que tem a ver com a lua, por isso papai me mandou pra lá, então a primeira coisa que faremos é achar as pesquisas dele!
— Espera aí, a gente morreu lutando contra isso na primeira vez, não é? — Klaus perguntou se remexendo no sofá.
— Por incrível que pareça ele tem razão, que vantagem temos agora? — pergunto.
— O Cinco.— Luther ficou minutos falando sobre isso e mais baboseiras sobre o papai e a viagem para a lua.
Não sei quem eram os pais biológicos de Luther, mas com certeza não eram certos da cabeça. Impossível serem.
Mas não tenho tempo para isso, preciso ir atrás dos mascarados.
— Eu vou atrás do Hazel e Cha-Cha. — peguei meu casaco e me dirigi até a porta.
— Agora? Espera aí, Diego! Eu sei que você quer vingar a sua amiga, mas... — interrompo Luther.
— Ela não era só minha amiga Luther, e já que eu vou morrer, tenho que saber que matei aqueles filhos da puta!
—— Yara ——
Peguei algumas moedas que estavam no bolso traseiro de minha calça jeans e fui até o orelhão na calçada da frente da mansão, coloquei as moedas torcendo para que o orelhão velho ainda funcionasse e disquei os números do orfanato. Seria meu dia de sorte se isso acontecesse.
O telefone chamou, chamou, chamou... e foi atendido.
— Alô? Quem é? — a voz de Clarisse, diretora do orfanato, atendeu.
— Oi, que bom que a senhor atendeu! — suspirei aliviada. — Aliás, é a Yara da RH Academy.
— Ah, oi Yara, como está? Quer falar com a Maya? — perguntou do outro lado da chamada.
— Estou bem, obrigada. E sim, quero falar com a Maya, por favor.
— Vou chama-la, só um instante.
Fiquei alguns minutos pendurada no orelhão esperando Clarisse voltar e, com sorte, com Maya junto.
As batidas de meu coração começaram a acelerar. O que eu iria falar para uma criança de 7 anos nessa situação? Que o mundo vai acabar e todos vamos morrer? Que o que ela mais gosta vai deixar de existir? Que ela, assim como todos, vamos virar pó em questão de dias? Eu não fazia ideia.
