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—— Yara ——

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—— Yara ——

FOI TUDO TÃO RÁPIDO. 

Em um segundo estávamos no apocalipse e no outro estava caindo num beco de fim de casa. 

Na verdade, onde é que eu estou? 

Ao meu redor haviam muros, prédios e latas de lixo. Acima de uma delas havia um jornal com data de Novembro de 1963

1963? 

Não é possível! 

— Eu mato esse filho da putinha! — falei entredentes. 

O que caralhos eu vou fazer em 1963? Filho da puta!

Paro e analiso minhas opções: não tenho opções. 

Me resta andar por aí vasculhando a mente de todo mundo e tentar arrumar um lugar para ficar. E na primeira mente em que entro Bingo, é só dele que preciso. 

Elliot, o cara da gelatina de goma, que para a minha sorte mora no prédio no fim do beco cheio de bugigangas no telhado. Ou ele é louco ou vai revolucionar o mundo. Ou os dois. 

O coitado anda meio conturbado com Diego e Cinco no pé dele, e quem é aquela da franjinha? Parece que saiu do desenho da Dora Aventureira, é uma piada. 

Enfim, agora não faz diferença, só preciso saber onde os dois idiotas estão e dar o fora daqui. 

Subi as escadas do prédio que era uma antiga loja de TV's e bati na porta do apartamento de Elliot. 

— Pois não? — pergunto ao abrir a porta. Elliot é um cara de meia idade, meio acabado pelas preocupações e calvo. 

— Preciso da sua ajuda, posso entrar para conversarmos? 

— Por que eu deixaria? E sobre o que quer tratar, senhorita...? — cuidadoso e desconfiado, ele é bom e está me deixando sem paciência. 

— Yara, — forcei um sorriso. — Agora, se me deixar entrar, preciso de algumas informações dos dois idiotas que estão por aqui, eles são meus irmãos. — Elliot ficou desconfiado, claramente duvidando da minha palavra ou tentando lembrar de quem eu estava falando. 

Sei lá esse cara é estranho. 

— O cara do manicômio e o garoto de uniforme. — abriu passagem para eu entrar, parecendo lembrar quem eram  os sujeitos. — Então, sabe onde os dois estão? 

— Bom, senhorita Yara, o garoto saiu e o outro, bem... — dei uma olhada pelo apartamento, era simples e aconchegante, e havia um mural com fotos e documentos, mais parecia um mural de investigação. Foi quando ouvi um gemido vindo de uma parede quase transparente. — Ele está um pouco ocupado. 

Filho de uma puta mal comida. 

Diego estava transando! 

— Ah, sinto muito ter que ouvir isso. — segurei todo meu ódio dele nesse exato momento para responder Elliot sem queimar aquela bendita parede e a criatura que estivesse com ele. 

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⏰ Última atualização: Aug 13 ⏰

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Yaritza | Número 8 || Diego HargreevesOnde histórias criam vida. Descubra agora