Um gênio milionário fanático por guarda-chuvas e uniformes, decide adotar 8 de 43 crianças que nasceram milagrosamente e com superpoderes, treinou-as para serem super heróis e salvar o mundo.
O que aconteceria se o fim do mundo chegasse em um moment...
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—ISSO NÃO TEM QUE SER O FIM, TEM UM JEITO DE sair dessa! — disse Cinco parando de andar de um lado para o outro por um instante. — Mas têm que confiar em mim
Obviamente negamos. Confiar no Cinco? Depois de toda essa furada que ele nos meteu? Não mesmo.
— Então vamos ter que aceitar nosso destino, porque vamos virar pó! — esbravejou.
— Tá, então qual é o seu plano?
— Usamos o meu poder de viajar no tempo, mas agora eu levo vocês comigo
Viajar no tempo com Cinco, fácil e seguro, não é mesmo? Não existe plano melhor que esse.
— Oque pode dá errado? A gente vai morrer mesmo — respondi, erguendo o ânimo. — Que se foda, vamos nessa.
Após algumas reclamações, todos toparam, afinal é isso ou morrer. Luther segurou Vanya em seus braços, fizemos uma roda e seguramos uns nos outros. Era a hora.
Cinco começou a fazer seu lance, faíscas azuis saiam de suas mãos e suor escorria de sua testa. Alguma coisa estava errada.
— Tem alguma coisa errada, eu não consigo — nos encarou com semblante preocupado, como se soubesse exatamente estava acontecendo. — são muitas pessoas, alguém tem que ficar.
Puta que pariu.
— Ninguém vai ficar pra trás! — bradou Luther.
Um de nós teria que ficar.
Ficar para morrer.
— Então a gente vai morrer aqui? — Klaus perguntou.
Mais ninguém irá morrer se pudermos impedir. Se eu puder impedir.
E na real, eu posso. Posso impedir que meus irmãos morram. Posso garantir que fiquem vivos.
— Ninguém vai morrer, vocês vão e eu vou ficar — me desvencilhei deles.
— O que? Você vai morrer se ficar, não pode — interrompi Diego.
— Não, não vou morrer — suspirei engolindo o choro. Teria que abandona-los para deixa-los vivos? Não é hora de chorar. — Olha, quando isso chegar aqui vai explodir e derreter tudo que estiver na frente, mas eu sou imune ao fogo, lembra? — balançou a cabeça, não aceitando. — Eu vou sobreviver, tá? Mas vocês tem que ir agora, não têm tempo.
Encarei meus irmãos, nenhum aceitando, Klaus estupefato e Diego quase pirando com minha decisão. Como eu daria tudo para não estar nessa situação.
— Eu não vou te deixar aqui! — disse Diego, segurando meus braços, os olhos a beira das lágrimas.
— Se você ficar, vai viver no apocalipse para o resto da vida — Cinco disse com a voz mais baixa que o tom normal, parecia até que estava triste com minha decisão, quem sabe estivesse com pena de mim por ter que passar o mesmo que ele passou.