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DEPOIS DE LONGAS HORAS NA ESTRADA ouvindo Luther reclamando que estávamos muito devagar, Klaus como uma criança pedindo se estava perto e Yara cantarolando o que passava na rádio, chagamos na casa da avó do Jenkins

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DEPOIS DE LONGAS HORAS NA ESTRADA ouvindo Luther reclamando que estávamos muito devagar, Klaus como uma criança pedindo se estava perto e Yara cantarolando o que passava na rádio, chagamos na casa da avó do Jenkins. 

Era uma casa de madeira no meio do mato, bem longe da cidade, uma típica casa de acampamento. 

(É o carro da Allison) — Yara me encarou receosa com o que poderia ter acontecido. 

— Vamos entrar com cuidado, não sabemos se o Leonard está aqui. — disse Cinco sem ser ouvido. 

Luther mal deixou ele terminar de falar e correu até a casa sem se importar com qualquer coisa. 

Fomos atrás dele rapidamente, afinal, não sabíamos o que poderia ter acontecido. 

— Allison! — Luther gritou assim que entrou na casa, nos fazendo entrar mais rápido ainda. 

Entramos rapidamente e, eu pelo menos, fiquei em choque com o que vi. Allison estava no chão em cima de uma poça de sangue e, aparentemente, quase sem vida. 

Fiquei estático, paralisado. Minha irmã estava no chão à beira da morte e eu deixei isso acontecer. Não deveria tê-la mandado sozinha, eu estava no controle e agora isso é culpa minha. 

— Ela ainda ta viva. — disse Yara, agachada ao lado de Luther que segurava Allison junto de si, como um brinquedo, chorando.  

— Como sabe? — Cinco perguntou, um tanto intrigado com a situação. 

— Consigo ver lapsos de memórias e pensamentos, estão fracos, não consigo ver direito, mas se eu consigo ver é por que ela está viva. — se levantou e olhou ao redor parecendo buscar por algo, e então nos encarou com seriedade. — Temos que leva-la pra casa agora ou será tarde demais. 

Luther rapidamente pegou Allison no colo e saiu esbarrando por nós até o carro. Sem mais demora, saímos dali rapidamente para poder salva-la. É o mínimo que posso fazer por ela. 

Yara foi direto no banco do motorista nem dando oportunidade de me deixar pegar o volante. Klaus, Cinco e Luther com Allison foram nos bancos de trás e eu no motorista tentando pensar em uma maneira de deixa-la viva até chegarmos em casa. 

— Tenta estancar o sangue, coloca alguma coisa no pescoço dela. — falei assim que vi pelo retrovisor que seu sangue estava escorrendo. 

— E como eu faço isso? — Luther perguntou, desesperado. 

— Como consegue esquecer de coisas tão importantes, Número Um? — Yara disse irritada. — Me ajuda a tirar a blusa, Diego.

— Que? — perguntei confuso. 

Ela iria se pelar? 

— Pega o volante enquanto eu tiro a blusa. — segurei o volante enquanto ela tirava sua blusa e eu a olhava de soslaio inconformado com a ideia. — Eu tô com uma regata por baixo, idiota, aliás, um de vocês dois aí atrás podiam fazer isso! Estão só olhando e fazem nada!

Yaritza | Número 8 || Diego HargreevesOnde histórias criam vida. Descubra agora