Um gênio milionário fanático por guarda-chuvas e uniformes, decide adotar 8 de 43 crianças que nasceram milagrosamente e com superpoderes, treinou-as para serem super heróis e salvar o mundo.
O que aconteceria se o fim do mundo chegasse em um moment...
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TODOS ENCARAVAMOS KLAUS QUE AINDA estava apoiado no pilar da sala nos olhando com escárnio.
— Agora querem minha ajuda? Klaus sai da van, pode entrar de novo. — mexeu as mãos de um lado para o outro.
— Mas que van? — Allison perguntou tão confusa quanto eu.
— Klaus, qual seu voto?
— Tô com o Diego, eu quero é que você se foda. — apontou o dedo para Luther. — E se o Ben estivesse aqui, ele concordaria comigo.
— Não, eu não. — Ben, sentado em uma mesinha, falou.
— Para de mentir, Klaus. — me mostrou a língua. — Até que enfim a Cinderela apareceu. — ri nasalmente.
— Também senti saudades, Yaritza. — sorriu com os lábios.
— Vocês dois querem parar com essa puxação de saco? — todos nos olharam confusos com o comentário de Klaus.
— Como a senhorita quiser. — ergui as mãos em rendição. — O traíra tá com o Luther.
— Quem?
— O Ben 10 versão fantasma. — pisquei para ele que revirou os olhos.
— Tá 3 a 2! — Diego fez sinal com os dedos.
— Ainda não acabou. — falei me jogando no sofá. — Falta eu e o Cinco, ou só por que cheguei depois não tenho direito de voto? Vocês vão belos filhos da puta! — ignorei os olhares de repreensão. — Eu sou contra, não dá pra simplesmente desligar a Grace, é como se estivesse matando a própria mãe.
— Vamos esperar o Cinco, a família toda tem que votar, é importante. — concordei com Allison.
Todos saem da sala deixando apenas Vanya, Diego e eu, quando vimos, Grace estava no corredor nos olhando de longe.
Fomos até ela.
— Tá aí a quanto tempo? — Diego perguntou quando nos aproximamos.
— Parecem chateados, vou fazer biscoitos. — sorriu e saiu nos deixando ali.
— Já parou pra pensar em todos os momentos com a mamãe? Se era mesmo ela? — Vanya perguntou quando Grade já estava longe.
— Como assim? — pergunto confusa.
— Ela foi criada, programada pra ser mãe, a nossa mãe, acha que era ela ou nosso pai? — continuou seu raciocínio.
— No inicio podia até ser, mas ela evoluiu.
— E como você sabe?
— Por que nosso pai só amava a si mesmo. — nos encarou e também saiu.
— Bela reunião de família, não acha? — Vanya riu nasalmente.
