Um gênio milionário fanático por guarda-chuvas e uniformes, decide adotar 8 de 43 crianças que nasceram milagrosamente e com superpoderes, treinou-as para serem super heróis e salvar o mundo.
O que aconteceria se o fim do mundo chegasse em um moment...
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RODAMOS A CIDADE ATÉ CHEGARMOS NA casa do tal Jenkins, ou Peabory, nem sei como chama-lo. A casa era típica da região: dois andares, varanda, quintal grande e o interior provavelmente seria normal como todas as outras casas da vizinhança.
— Tomem cuidado, não sabemos o que ele é capaz de fazer. — Allison disse assim que saímos do carro.
— Não temos mais 13 anos, Alisson. — retruquei. — Acho que todo mundo aqui sabe se virar.
— Ele não parecia perigoso da primeira vez que vi ele, parece ser meio franzino, tipo o Cinco. — Diego zombou.
— Ah, então ele deve ser um assassino psicopata, que gente boa. — falei ironicamente. — O que esse cara quer com a Vanya? Não querendo diminuir ela, mas o que um assassino quer com ela? A Vanya não faria mal a uma formiga!
— Pode perguntar depois que eu matar ele!
Allison deu a volta na casa, indo para os fundos, provavelmente procurando uma entrada que esteja aberta e Cinco se teletransportou para dentro da casa.
— Eu vou derrubar a- — Diego começou a falar, mas se interrompeu quando percebeu que só eu ainda estava ali. — Olha seria legal se vocês seguissem o-
— Plano. — completei. — Faz teu show, garanhão. — cruzei os braços arqueei as sobrancelhas.
Diego então pegou impulso e se jogou no vidro da porta o estilhaçando e caindo de cara no chão. Girei a maçaneta e, olha só, estava aberta. Entrei na casa vendo Diego jogado no chão em cima dos cacos de vidro.
— Você viu que a porta estava destrancada, né? — falei fechando a porta.
Allison e Cinco também já haviam entrado e estavam ao redor de Diego, vendo o belo papel de palhaço que interpretava no chão.
— Prefiro do meu jeito. — disse se levantando, recusando ajuda. — Se precisarem de mim, avisem.
Cinco e Diego ficaram com o primeiro andar, eu e Allison subimos as escadas para olhar os quartos.
Vasculhei um quarto e um banheiro, mas não encontrei nada. Parei na porta do quarto e me apoiei no batente da porta, onde um assassino esconderia seus podres?
Galpão abandonada? Talvez.
Portão assustador? Provavelmente.
Levei minha mão até o pescoço para um leve massagem, o torcicolo e o sono estão acabando comigo, desde a morte da Patch eu não durmo, estou só atrás de pistas para o fim do mundo e não preguei o olho uma vez sequer.
Suspirei fundo e em uma virada de olhos, avistei uma portinho no teto, o sótão. Como não pensei nisso antes?
Sótãos são ótimos lugares para esconder algum podre nosso. Não que minha casa tenha um sótão para cadáveres, nem tenho sótão em casa, mas se tivesse seria um belo esconderijo.
