Um gênio milionário fanático por guarda-chuvas e uniformes, decide adotar 8 de 43 crianças que nasceram milagrosamente e com superpoderes, treinou-as para serem super heróis e salvar o mundo.
O que aconteceria se o fim do mundo chegasse em um moment...
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MINHA CABEÇA LATEJAVA COM TODO AQUELE barulho, parecia que eu iria explodir.
— Na verdade, tem sim. — encarei Diego que escondia um sorriso atrás da xícara de café que bebia.
— Eu te trouxe pra casa no colo por que você nem conseguia caminhar de tão bêbada. — sorriu segurando a risada vendo minha cara de reprovação.
— Ai meu Deus. — falei pausadamente. — Nunca mais me deixem beber tanto. — bebo o resto do chá em um gole só. — Eu vou tomar um banho gelado, bem gelado.
Levantei e saí da cozinha trombando em Luther que resmungou alguma coisa, nem me dei o trabalho de ouvir, apenas ergui minha mão e mostrei-lhe um belo dedo do meio.
Tomo um banho, visto aquela saia ridícula do uniforme, a camisa branca, o blaser e a gravata de qualquer jeito, to nem aí pra aparência hoje, só quero dormir e que essa ressaca passe logo.
Me jogo na cama e fico deitada do jeito que caí nela. Até alguém vir e bater na porta:
— Posso entrar? — era a voz pouco roca de Diego.
— (Entra)
— Ta melhor? — veio até mim e se sentou na cama ao meu lado.
— O que você acha? Minha cabeça ta explodindo! — falei um pouco alto para com seguir ouvir pela minha voz sendo abafada pelo cobertor.
— Da próxima vez não bebe tanto. — levou sua mão até meus cabelos fazendo cafuné em minha cabeça, virei o rosto para encara-lo.
— Vou tentar. —- sorri com o carinho gostoso que recebi. — Porque você e o Luther não se divertiram? Toda vez que eu olhava vocês tavam sentados e conversando, o que já é um milagre.
— A gente sabia que vocês iam encher a cara, mas alguém tinha que trazer a gente pra casa. — ele não estava errado, mas ficar sentado a noite toda para cuidar dos outros, nunca foi a minha cara. — Bom, eu vou deixar você descansar, ta bom?
Sorri assentindo.
Uns dias se passaram, e hoje, Diego e eu estávamos sentados na janela do sótão olhando as estrelas, esses momentos silênciosos pra mim eram únicos.
— Queria que isso nunca acabasse. — disse Diego sem tirar os olhos das estrelas, levanto de seu peito e o olho confusa.
— Isso o que, exatamente?
— Esse tempinho com você, só nosso. — disse finalmente me encarando.
— Olha, esses momentos podem não ser eternos, mas podem ser únicos. — o olhei de forma maliciosa passando a não em seus fios de cabelo.
— E o que você sugere?
Acaricio seu rosto com minha mão e o puxo pra mais perto, o beijo lentamente, um beijo com emoção e sentimento, com uma mão ele segurou minha cintura e a outra na minha nuca.