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—— Diego ——

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—— Diego ——

SEGUIMOS O CARA DA LANCHONETE ATÉ o hotel barato onde encontramos a Patch. Desci do carro e coloquei um rastreador embaixo do carro deles. Voltei para onde estacionei o carro, atrás de um caminhão de sorvete onde tinha a vista da porta do quarto deles. 

Klaus e Yara também estavam no carro, Klaus se embebedando, como sempre, e Yara quieta e pensativa, parecia intrigada com algo. 

— Bingo! — falei ao ver um deles na janela do quarto. 

— Se sabe que se você matar eles, você não vai se sentir melhor, né? 

— E quem é que consegue tirar qualquer ideia maluca da cabeça dele? — Yara perguntou sarcástica. 

— Você não é muito diferente, Yara. — a encarei pelo retrovisor. 

O cara saiu do quarto com um balde na mão, era minha chance. 

— Fiquem no carro! 

— Que fiquem no carro o que? Esse cara me torturou! — Klaus falou em tom alto. 

— Eu tenho um plano!

— E eles também, imbecil! — Yara falou saindo do carro. 

Desci também e Klaus ficou no carro. 

— Quer mesmo fazer isso? — perguntei enquanto subíamos as escadas. 

— Sério que você perguntou isso? — me encarou. — O "Trio Parada Dura" nunca abandona um dos seus.

— Mas o Klaus ficou no carro, só eu e voc... 

— Qual é o plano exatamente? — Klaus perguntou parando ao nosso lado. Yara me olhou como se dissesse "eu avisei". 

— Eu falei pra esperar no carro! — falei pro mesmo.  

— É, mas você também disse que se eu lambesse uma bateria de nove volts, eu ia ter pelo pubiano. — Klaus falou uma garrafa na mão. 

— Na verdade, essa ideia foi minha. — Yara segurou a risada ao falar, provavelmente lembrando da cena. 

— Tínhamos 13 anos! — deu de ombros tentando passar por nós, mas Yara o para. 

— Calma aí, jovem. 

— Vem aqui, pelo menos uma vez na vida tenta ouvir, beleza? — percebo Yara rir nasalemente enquanto desço as escadas com Klaus. — Vai pro carro e se em cinco minutos nós não voltarmos, é por que a gente provavelmente morreu e você vai chamar ajuda. 

— Tá, tá bom. — volto pra cima e Yara estava escorada na parede. 

— Faça as honras. — sorri forçado apontando para a porta.  

Yaritza | Número 8 || Diego HargreevesOnde histórias criam vida. Descubra agora