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A ESSA ALTURA, EU JÁ ESTAVA EXAUSTA

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A ESSA ALTURA, EU JÁ ESTAVA EXAUSTA. Passei o resto do dia e a noite inteira acordada ao lado de Diego na enfermaria, se dormi 1 hora foi muito. 

Ver ele naquela situação era horrível, desacordado, machucado, em silêncio, isso estava me corroendo.

Eu o olhava e segurava o choro, conversava com ele, dizem que quem está inconsciente escuta, nunca acreditei nisso, mas eu estava desesperada para vê-lo acordar. Vejo Pogo entrando, ele não parecia preocupado, pelo contrário, estava com o semblante sereno.

— Bom dia, senhorita Yara, como você está? — entrou na enfermaria e se aproximou. 

— To indo. — seco uma lágrima insistia em cair.

— Ele vai melhorar, não se preocupe. — pôs a mão em meu ombro em forma de consolo.

— Você não tem certeza, Pogo. — retruquei curta e grossa sem nem olha-lo. 

Eu sabia que estava sendo mal educada, mas era inevitável, meu humor não estava no melhor dia e eu já estava cansada de todos falando a mesma coisa.

— Ele é um menino saudável, ele vai se recuperar bem.

— Tudo bem por aqui? — Klaus perguntou entrando na enfermaria. — Ele ainda não acordo, né? 

Apenas balanço a cabeça negativa e lágrimas escapam, Klaus vem até mim e me puxa para um abraço.

— Fica tranquila, daqui a pouco ele vai "ta correndo atrás de você por que roubou as facas dele, antes mesmo de você perceber. — afagou minhas costas enquanto eu chorava com a cara em seu peito.

— M-mas e se... — ele me interrompe.

— Se nada, ele vai se recuperar e continuar sendo o mesmo chato de sempre. — rio nasalmente secando minhas lágrimas.

Klaus sentou na cadeira e me puxa pro seu colo, fazendo eu me sentar e aconchego minha cabeça na curva de seu pescoço, só consigo chorar até dormir, eu estava exausta, virei a noite daquela enfermaria sem pregar o olho direito. 

Quando acordo ainda estou no colo do Klaus, mas estávamos no chão, ele não deve ter aguentado meu peso e precisou de um escoro pra não me deixar cair.

— Klaus? Que hora que é? — esfrego meus olhos devagar com as costas da mão.

— Calma, é perto do meio dia. — me ajudou a me sair do seu colo e sentar no chão.

— O Di, ele... — levanto meu olhar para a maca a nossa frente.

— Ainda não. — falou cabisbaixo. — Mas você precisa comer alguma coisa.

— To sem fome Klaus. — me deito em seu ombro e suspiro. — E não saio daqui até ele acordar.

— Não precisa sair, a mamãe trouxe um sanduíche e suco pra você. — se esticou e pegou uma bandeja em cima da mesa. — Pega e come.

Yaritza | Número 8 || Diego HargreevesOnde histórias criam vida. Descubra agora