Um gênio milionário fanático por guarda-chuvas e uniformes, decide adotar 8 de 43 crianças que nasceram milagrosamente e com superpoderes, treinou-as para serem super heróis e salvar o mundo.
O que aconteceria se o fim do mundo chegasse em um moment...
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SAÍ DO AEROPORTO E PEGUEI UM TÁXI até a academia. Cheguei na porta e encarei o portão de ferro, quase voltei e desisti de entrar, mas alguma coisa me dizia para ficar.
Nem bati na porta, entrei direto, ouvi que estavam discutindo sobre algo, típico da família Hargreeves, é bom ver que nem tudo mudou.
— Puta merda, não mudou nada. — murmurei pra mim mesma olhando todos os cantos do hall de entrada.
Vou até a sala de estar pensando em uma entrada dramática, pois duvido muito que meus irmãos estão me esperando, sem contar que eu usava uma calça de moletom e uma camiseta larga verde em um velório, muito respeitoso, bem a minha cara.
Deixei minha mala no hall e fui até a sala de estar.
— Eae Umbrella Academy, sentiram minha falta? — dou um sorriso cínico e todos me olham confuso, acho que nem me reconheceram.
— Quem é você? — Luther pergunta depois de encarar todos, vou até o outro lado do bar pegar uma bebida e vi Diego pegando uma de suas facas. — E o que ta fazendo aqui?
Vou até o armário de bebidas do velho, abro e procuro pelo melhor whisky que ele tinha, o mais velho e mais caro. Pego um copo adequado e encho até a metade.
— To comemorando. Deu uma crescidinha, né, Número Um? — bebo um gole de whisky. — (Pode largar a faca, não tem necessidade de usa-lá, Di.)
— Yara? — Diego pareceu surpreso guardando a faca no seu equipamento.
— Ao vivo e a cores! — sorrio sentando na banqueta.
— É você mesmo? Nunca mais soube se ti depois que fugimos. — Klaus cruzou as pernas esticando-as em cima da mesa de centro.
— Claro bobinho, whisky? — ofereço a garrafa.
— Essa é minha garota. — entrego a garrafa e dou uma piscadinha para ele.
— Nosso pai morreu e você vai beber? É sério isso? — Luther pergunta indignado.
— Lógico! O mundo é um lugar bem melhor sem ele e pra aturar tudo isso. — aponto o dedo para a casa em si. — Tem que estar pelo menos um pouco fora de si. — fiz careta.
— Yara! — Allison me repreendeu fazendo cara feia.
— Finalmente alguém concorda comigo. — Diego murmurou indo até a lareira.
— Onde você tava durante esses anos? — Vanya perguntou finalmente se pronunciando.
— Brasil, mana, voltei pra onde eu sempre pertenci. — virei o copo de whisky. — Cadê o Ben? Morreu de vez? — olho para Klaus e pergunto entre risos.
— Como assim? Ele tá bem aqui! — Klaus apontou para seu lado.
— Não fode, Klaus, eu ainda sei quando você ta mentindo. — franziu o cenho e revirou os olhos.