Um gênio milionário fanático por guarda-chuvas e uniformes, decide adotar 8 de 43 crianças que nasceram milagrosamente e com superpoderes, treinou-as para serem super heróis e salvar o mundo.
O que aconteceria se o fim do mundo chegasse em um moment...
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—— Diego ——
SABE O DITADO "SE ESTÁ RUIM, TEM COMO PIORAR"? É o que acabou de acontecer.
Na situação em que estávamos, achei que não poderia piorar, mas olha só a que ponto chegamos. Nem o que fomos treinados para fazer, não fazemos direito.
No boliche, todos sentados e aflitos, não falamos nada, apenas nos encarávamos e desviávamos o olhar novamente. Estressados. Desamparados. Ansiosos. Nervosos. Inúteis.
É isso que somos: crianças desamparadas que mal fazem o que nasceram pra fazer.
— Temos que nos preparar para o pior — disse Luther, quebrando o silencio.
— Pra que?
— Para fazer o que for preciso para deter a Vanya! — Allison o bate o bate com seu caderninho. —Talvez não tenha outras opções
Isso foi o ápice. Ele realmente cogitou acabar com Vanya?
Ela pode estar descontrolada, fora de si ou sei lá o que, mas ela ainda é nossa irmã.
Será que um de nós morto já não foi o suficiente? Ele quer que isso se repita por causa do que aconteceu com Allison? Vale mesmo a pena, Luther?
Me levantei de onde estava sentado, esfreguei meu cabelo com as mãos tentando não pular nele. Como ele consegue? Isso é ridículo até para mim.
— Isso é conversa fiada. Você quer se livrar dela pelo acidente com a Alisson! — Yara, já exaltada e nervosa como eu, apoiou seus cotovelos nos joelhos e a cabeça entre as mãos.
— Sempre temos opções! — retruquei.
— Tô aberto a sugestões — disse Cinco, nos encarando.
Ele também está cogitando isso?
— Seja lá qual for, temos que acha-la. Ela pode estar em qualquer lugar
— Acho que posso ajudar com isso — Klaus apontou para uma página do jornal que segurava em mãos.
Um concerto de música clássico no Teatro Ícaro e Vanya estaria na primeira cadeira, sua foto estava até na capa da notícia.
— Merda, o concerto é hoje. É daqui a pouco. — disse massageando a têmpora. — Como eu pude esquecer disso?
— Você sabia? — perguntei.
— Sim. Ela me convidou pra ver o espetáculo, estava bem animada que ia estar na primeira cadeira. — a encaramos intrigados. — Ela não convidou vocês? — neguei.
"Ela é nossa irmã" Alisson escreve no caderninho
— Somos os únicos que podem fazer isso, temos uma dívida com o papai! — bradou Luther.