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—— Diego ——

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—— Diego ——

ACABOU, TUDO SE FOI, TUDO MENOS NÓS. Ao nosso redor estava tudo aos destroços, pouca coisa inteira e pouco que poderíamos utilizar. 

Dei uma observada em volta, nada longe, cerca de no máximo dois metros de distância, em hipótese alguma podemos nos separar agora, é muito perigoso e não sabemos o que nos aguarda por aqui. 

Klaus ficou sentado ao lado de Yara que ainda estava desacordada e quente, menos que antes o que nos possibilitou ver sua pulsação, esta fraca mas ela está viva. Ainda temos chances. Meu irmão estava aéreo, parecia resmungar com alguém, desanimado assim como eu, mas não tão agoniado como eu.  

E eu, como dá pra descrever? Nem eu sei. 

O que faremos? 

Viveremos pelas sobras pelo resto da vida? 

Como? 

O que será de nós daqui em diante? 

Somos em três e somos capazes de viver juntos cuidando uns dos outros, mas com que recursos? Com que força? 

Na hora nem pensei em como daríamos um jeito, só estava desesperado em pensar em perder Yara para o apocalipse e agora estamos aqui presos com ela. 

E se fomos um fardo? Cinco conseguiu sobreviver sozinho, disse que foi difícil se alimentar, então como iremos comer sem passar fome ou achar comida para os três todos os dias? 

Merda! Será que fiz certo em vir junto? 

Yara poderia estar acordada e bem, ela conseguiria se virar sozinha mas em três coo será possível? 

Eu não deveria ter dito pra vir junto. Eu estraguei tudo. 

E se nós morrermos por não ter recurso suficiente para os três? 

O que foi que eu fiz?  

— Yara! — me virei rapidamente para eles. Klaus a ajudava se sentar enquanto recobrava a consciência. — Você tá bem?

Me agachei ao lado lado dela buscando algum machucado, aparentemente nada, apenas poeira e muito calor, estava ardendo em febre. 

— Minha cabeça.. —apertou os olhos com a mão. Começou a se inclinar para trás, quase caiu. Estava caindo. — ai, ta explodindo.

— Ei, vai com calma. — nos encarou lentamente, olhou para os lados assustada. Garanto que se estivesse de pé ela caía, tinha o mesmo semblante de terror que nós. 

— Puta que pariu! — disse se escorando em mim. — O que vamos fazer? 

— Não se preocupa com isso agora, como você tá? — verifiquei sua pulsação, estava voltando ao normal. 

— Um pouco tonta e toda dolorida — respirou fundo, parecia estar prestes a ter um ataque. — Tudo dói. 

— Yaritza, você conseguiu — Klaus segurou suas mãos trêmulas, sorrindo por algum motivo. — você nos salvou, estamos vivos! 

Yaritza | Número 8 || Diego HargreevesOnde histórias criam vida. Descubra agora