Paixão No Texas

Capítulo 27

          MUSICA DO CAPITULO ; iSAK DANIELSON- BLEED OUT 💓     

                                                                                                                                                                      BÉLGICA

Calebe subiu as escadas levando Darcey para o quarto e eu fico na sala, com os olhos cravados no retrato do cavalo com o nome de feroz. Por um segundo eu quis saber o que aconteceu com ele, mais isso acabou rápido.

— Pronto — diz ele voltando à sala.

— Que bom. — um silêncio veio porque não sei o que falar.

— Senta — oferece e me sento sem reclamar. — Obrigada pelo que fez por Darcey, eu continuo agradecendo mesmo você dizendo que não é necessário.

— Se isso importa para você, então aceito os agradecimentos. — finalmente falo e graças a Deus minha voz não entrega a bagunça que esta o meu intimo.

Ele consente e inspira fundo.

— Na verdade, eu chamei você aqui porque gostaria de falar sobre aquilo da noite passada.

Sinto um frio na espinha. Antes eu queria muito que ele me desse alguma explicação, mais agora com ele tão perto e quase dizendo, eu acho que não estou preparada.

— Calebe você não precisa me dizer nada. — falo sem tirar os olhos deles.

— Eu preciso sim — insiste. — Eu te devo uma explicação.

— Você não me deve...

— Por favor, eu quero explicar. — sua voz sai com tanta suplica que prefira me calar, engolir o medo e ouvi-lo. — Eu não quero que pense que eu me aproveitei de você antes — começa ele. — Aconteceu daquela forma e eu não deveria ter feito o que fiz na certa você deve ter pensado que eu sou um aproveitador.

De todas as coisas, essa foi a que mais pensei.

— Então eu também deveria me desculpar por ter permitido aquilo — engulo a saliva me recompondo.

— É, mas... Não quero que você crie uma tempestade com isso.

Franzo o cenho tentando entender se o que ele acabou de dizer é o que estou mesmo pensando.

— Você esta com medo que eu saio por ai comentando sobre aquele beijo? — ele abaixa os olhos me dando à resposta. Sorrio forçada e sem humor. — Não se preocupe com isso, eu não vou sair por ai dizendo isso. Não vou trombar com sua namorada, ou seja, lá o que ela for. — tento não parecer grossa, mais acaba sendo inevitável.

Ele esta mesmo me vendo como uma fofoqueira?

— Eu sou casado — ele solta em um fio de voz e sinto um arranco em meu corpo. — E tenho um filho com ela — suas palavras parecem apertar meu peito e luto contra isso, tentando não parecer tão desapontada. — Desculpa, mais eu acho que deveria te falar sobre isso. Eu não usei você, eu só...

— Acho melhor eu ir para casa. — odeio a maneira como me sinto tão desolada.

Ele fica de pé e busca em mim alguma coisa. Espero estar escondendo bem a turbulência em mim.

— Ela foi embora — ele me conta e dessa vez eu preciso olha-lo, pois sua voz sai com muita tristeza. Ele me olha com os olhos confusos. — Ela se foi, mas eu ainda espero por ela.

— Você a ama? — merda! O que eu estou perguntando?

— O que? — perguntou com a voz rouca e arranhada.