Capítulo 53

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BÉLGICA

Os nervos de todos estão à flor da pele com o final do resultado do júri.

A todo o momento Calebe permanece calado e mesmo sem ele dizer nada eu sabia que dentro dele havia uma porção de coisas gritando.

Vez ou outra ele lançava um olhar de reprovação para Wolfgang, que apenas ignorava.

Fico imaginando como pode existir uma pessoa tão fria como ele. Como pôde chegar ao ponto dê afastar a mãe deles? Calebe está destruído por isso e não será fácil faze-lo esquecer de tudo que ouviu.

Voltamos à sala e nos sentamos esperando a decisão deles. Meus olhos estão presos em Calebe que a todo o instante fita o pai com ódio.

Precisamos ganhar esse homem não pode tomar tudo de Calebe.

Não demora em que eles se sentem na sala para a sentença final.

— Este tribunal finalmente chegou ao seu veredito depois de debater por duas horas o caso da fazenda vida. — fala o juiz. — Por decisão do tribunal, eu juiz armando César entrego a fazenda para Calebe Augusto Oliver. — ouve apenas um silencio, no silêncio estavam todos os agradecimentos que vinham da alma. — O senhor Wolfgang não tem direito algum na terra, sendo assim proibido de qualquer reluta. — ele bate o martelo.

Fico de pé e meus olhos vão ate Calebe que já está olhando para mim, emocionado.

Não pude chegar perto dele, pois, muitas pessoas vierem parabenizar ele.

Saio da sala e no corredor encontro o doutor.

— Doutor. — dou um abraço nele. — Obrigada por hoje, sem você não teríamos conseguido.

— Não precisa agradecer, afinal temos um trato. — ele sorri. — Desejo uma boa vida senhorita Bélgica.

Aceno e vejo-o sair.

— Oi. — Pedro se aproxima de mim.

— Oi Pedro. Onde estão os outros?

— Já vão sair. Ah, lá estão.

Vejo-os saindo e Nora ao lado de Calebe como se fosse seu braço direito. Essa mulher está começando a me dar nos nervos.

Calebe me lança um abraço apertado. Sei o quanto as coisas estão confusas para ele agora, sei que ele gostaria de comemorar, mas, não é bem assim.

— Parabéns pela vitória. — falo.

— Foi tudo graças a você.

— Devemos ir? — Belchior pergunta.

Todos concordam.

— Calebe vem comigo, eu te levo. — Pedro fala.

— Eu vou com vocês. — Nora oferece louca para ficar ao lado de Calebe.

Não posso disfarçar o ciúme ou a raiva que sinto.

— Nora, Pedro vai te levar. — Calebe fala vindo ao meu lado e segurando minha mão. — Eu só quero ficar com minha mulher agora.

Sinto-me feliz por isso, ate mesmo ignoro as bufadas que Nora dá, reclamando.

Saímos juntos.

[...]

Depois da chegada a fazenda, Calebe se ajoelhou agradecendo junto de seus irmãos. Sinto uma enorme felicidade e satisfação ao vê-los unidos. Eles merecem tudo de bom que a vida tem para dar a eles.

Mais tarde fizemos um jantar saboroso, Pedro decidiu ir embora restando apenas nós.

Nora não me agrada sentada a mesa com seu filho como se fosse a dona da casa. Eu queria tira-la de cima desse pedestal que ela se encontra agora mesmo, mas sei que Calebe não suporta mais nenhuma noticia ruim.

Paixão No TexasOnde histórias criam vida. Descubra agora