CALEBE
Eu já estava prevendo coisas voando quando ela se virou para mim. Os olhos pareciam de alguém que estava completamente sem jeito.
— Eu? — ela manuseia a cabeça negando, ou tentando. — Eu não.
Ela tenta fingir que não, mais eu sei bem que o fato dela estar tentando ir embora fingindo que não se importar é bem mais forte que isso. Eu quero deixa-la ir, porem eu também quero me divertir com ela.
— Tudo indica que sim dona. — falo e a vejo parada de costas para mim, talvez pensando em que tipo de maluquice vai jogar. — Essa é minha propriedade, meu chão. Que outra coisa alguém desesperada podia fazer a não ser procurar um vizinho próximo, no caso eu.
Ela torce os lábios e sei que não tem paciência para nada. Espero que ela responda. Finalmente ela vira o corpo e seu cabelo balança com o vento.
— Quem está desesperada aqui? — a voz dela sai um tanto áspera.
— É o que parece, dona.
- Meu nome é... — ela não termina de dizer, na certa não me dirá seu nome pensando que nunca mais me veria. Ela encara os pés e meus olhos vão rapidamente para eles e seus sapatos exagerados. — Eu não estava atrás de você e não estou nem um pouco desesperada! Caso você não saiba eu herdei uma grande casa bem ali. — dispara ela apontando para trás. — Da duas dessa sua. Então, eu não vim pedir ajuda.
Ela é fogo, da pra perceber. Conheço animal bravo e ela é. Se recusa a dar o braço a torcer.
Tive que sorrir ao ouvi-la tão reluta negando qualquer tipo de ajuda, mesmo no estado dela.
— Tudo bem então dona. — não dou a minima para o chilique dela, afinal ela quem precisa de ajuda e aqui no meu mundo ela tem que deixar a marra dela de lado se quiser fazer amigos. Ninguém aqui vai ajuda-la só por ela ser bonita. Com esse comportamento eu até acho que será expulsa. — Passar bem com sua grande propriedade que da duas da minha.
Começo a dar os primeiros passos sem intenção alguma de entrar. Ela pode ser marrenta, mais sei bem que o desespero falara mais alto. Ela esta louca por um banho e deve ser render. Se não se render eu é que não vou correr atrás dela. Conto de cinco para baixo esperando ela pedir ajuda.
Cinco... Quatro... Três... Dois...
— Espera! — dou um sorriso antes de me virar.
Pego ela torcendo os lábios e fazendo uma careta, relutante. Ela pensa e seu rosto se contorce, na certa brigando com ela mesma para deixar o orgulho de lado.
— Eu tenho todo o tempo do mundo. — falo para vê-lá nervosa. — A madame vai pedir ajuda ou não? Porque na verdade eu não me importo.
Pelo jeito que ela me olha se pudesse me matar agora mesmo ela faria. Se não precisasse de mim tenho a certeza de que suas enormes unhas estariam cravadas na minha pele.
— Eu preciso de ajuda. — ela fala tao baixo que se eu não tivesse uma boa audição, não teria ouvido.
Porém, não é o bastante.
— Perdão dona. Acho que não ouvi.
Ela olha para cima respirando fundo e em seguida me olha com seus olhar penetrante.
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Paixão No Texas
RomansaLIVRO NÃO REVISADO, CONTÉM ERROS 🥇 lugar na categoria romance do concurso Mamacita 🏅 Bélgica é uma grande modelo na cidade grande. Seu rosto já ficou estampado em várias revistas e propagandas. Ela é uma linda mulher, porém possui um passado asso...