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Doze dias de viagem se tranformaram em seis. No momento em que falei que estava forte o bastante, Aaron seguiu em frente, impiedoso. Parava-mos para descansar apenas uma vez por dia, ao anoitecer.

Victor, como de costume, reclamava a todo momento mesmo diante das ameaças constante que Aaron o dirigia.

Sei que Aaron mantianos em movimento constante para que pudesse ter a falsa sensação de controle, segurança.

Eu não precisava mais ser mantida em segurança, então na hora certa o diria.

Ao final da tarde, chegamos em Aurindn. O Reino inteiro parecia diferente. Aquela áurea de tranquilidade havia sumido, todas cidades pelas quais passávamos, lembro, tinha seus respectivos templos para adoração de nossos Deuses. Agora, não passava de ruínas e eu não sabia dizem se eram as criaturas sombrias ou as próprias pessoas sem esperança que haviam o feito.

Quando chegamos finalmente até nosso destino eu já era esperada, ou melhor Aaron era esperado por cinco guardas com espadas a postos.

- Alto lá traidor! - Gritou um deles. - Você não é bem vindo neste Reino!

Aaron para a minha surpresa, riu.

- E quais são suas ordens exatamente soltado? - Perguntou, tranquilo.

O guarda que havia falado apertou mais o cabo de sua espada.

- Matar o assassino da Escolhida e do Rei de Nitury. - Gruiniu ele.

- E você presume que tenha sido eu?

- É o que todos presumimos.

Eu estava logo atrás de Victor, era compreensível que não houvessem me reconhecido, eu estava mais maltrapilha do que o habitual, mas não pude deixar de me sentir inquieta com o diálogo.

Busquei uma faísca de remorso pela morte de Andryas. Não havia nada.

- Lamento desaponta-lo mas eu não carrego nenhum desses títulos. - Continou Aaron. - Então se deixar-nos passar, explicaremos tudo a seus superiores. - Disse ele, dando um passo a frente.

O cinco guardas vinheram em nossa direção. Aaron flexionou os joelhos, pronto para a luta.

Respirei impassiente.

Assim que estava perto o bastante e tive a compreensão de que finalmente eles haviam me notado, impoquei meu dom do ar, fazendo suas espadas voarem de suas mãos e seus corpos nos darem passagem. Nada letal, afinal estavam apenas cumprindo ordens.

- Não tenho tempo para isso. - Falei, como se fosse explicação suficiente para todos e me distancie para entrar na grande estrutura a minha frente.

Mas não antes de escutar Victor falar:

- Havia me esquecido de seus poderes.

Bem, a partir de hoje todos iriam lembrar.

《■》

Uma hora de descanso, foi tudo que me permiti me dar. Tempo o suficiente para um banho.

Ignorei os tecidos leves do vestido que uma criada havia separado para mim. O tempo de usar vestidos e parecer indefesa havia se esgotado. Portanto, mandei que me trouxesse calças, e quem sabe algum boldrié com facas. Não que eu precisasse delas de fato.

Quando cheguei ao grande Salão, todos já me esperavam e calaram-se diante de minha chegada. Então, agradeci aos Deuses por ter escolhido uma roupa de combate para esta reunião.

Diante de mim, estavam os reis remanescentes. Leonidas como sempre me encarava com o olhar tempestuoso. Urick era arrogante até mesmo quando estava em silêncio. Kaiou sempre observador e atento aos detalhes. Cass, mantia o rosto impassível. Desviei o olhos diante do olhar desolado de Saelor.

Sétima Filha - Traída Onde histórias criam vida. Descubra agora