𝐷𝑟𝑒𝑎𝑚 𝑊𝑖𝑡ℎ 𝑀𝑒 | CONCLUÍDA

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Depois desse acontecido, o clima ficou pesado e triste, Harry resolveu ficar na dele mesmo que me aproximasse para tentar ser útil em alguma. Mas eu sabia que não seria. Anne continuou sendo amorosa e gentil, evitando tocar no assunto. Mas domingo no começo da tarde Harry já queria voltar.

Me despeço dela completamente sem graça por não ter feito nada pelo teu filho, já ele, por sua vez, abraçou bem forte, como se precisasse desesperadamente daquele aperto.

O percurso foi silencioso, nem ele nem eu ousamos puxar algum assunto. Aquilo estava sendo insuportável, sempre soube o que fazer e o que dizer diante das minhas crises e agora que precisa do meu apoio, não sei como ser útil nesse momento.

— T-tudo bem, Harry? — a pergunta era idiota, mas era a única coisa que consegui dizer.

— Não! — diz sem exitar. — mas vou ficar.

— Quer me dizer sobre o seu pesadelo? O que houve pra ficar assim?

— Nem sei explicar, mas deve ser coisa da minha mente que absorve tudo que está acontecendo. Mas vai passar!

Seguimos em silêncio novamente, falando um "até logo, fica bem" de forma fria ao me deixar em frente ao meu prédio.

Estava me sentindo sufocada por tudo isso, não sentia segurança no meu próprio apartamento, era como se a qualquer momento alguém entrasse e começasse os flashs em minha direção.

Um tempo se passou e o Harry já estava melhor em comparação com o dia que teve o seu pesadelo que não procurei mais saber. Com certeza, ele não me diria.

Eu tinha trabalho pra fazer do curso, acabei tendo que fazer um grupo com um rapaz da minha sala. Começamos a conversar somente por conta desse trabalho, antes disso, ficava isolada, alguns alunos sabiam quem eu era, logo quando começou as aulas pude notar os falatórios em referente ao meu relacionamento com o Harry.

Mas enfim, o nome do meu colega é Marshall.

Por falta de tempo, só teríamos o final de semana para nos encontrar e seguir com a pesquisa, por mais que preferia cada um fazendo por si só, mas segundo ele, isso seria então um trabalho individual e não uma dupla.

Ok, eu preciso sair bem no primeira atividade do curso, então vamos lá!

Avisei ao Harry sobre e já imaginava que talvez, teria mais algum compromisso agendado, a chances de nos vermos seriam nulas nesse dia.

Eu e Marshall usamos uma biblioteca aberta ao sábado, próxima a faculdade para poder elaborar, já que nem em sonho levaria ele para o meu apartamento ou iria até a sua casa.

— Caramba, você é um gênio, Katherine! — Marshall fala animado com a ideia em que dei timidamente.

— Hum... Acho que não, apenas foi viável.

— Está brincando comigo, né!?

— Não sou uma pessoa consideravelmente inteligente.

Observo revirar os olhos, sorrindo em seguida e voltando a focar na tarefa.

Ficamos por volta de duas horas ali, estava ficando desconcentrada ao perceber que Marshall me olhava de forma estranha, no qual preferia não saber do porquê. Ao finalizar, ele insistiu para me levar pra casa e logicamente, eu neguei.

Mas enquanto esperava um ônibus no ponto, ele tinha passado na minha frente duas vezes, segundo o mesmo, teria que comprar algo pra casa dele. E pela demora do transporte que precisava, Marshall voltou a insistir com a carona.

— Vamos Katherine, pelo menos até metade do caminho, vai esperar uma vida toda aí. — diz com a janela do carro aberta enquanto encosta seu braço na mesma.