𝐷𝑟𝑒𝑎𝑚 𝑊𝑖𝑡ℎ 𝑀𝑒 | CONCLUÍDA

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Harry

Os marceneiros que vão montar o quartinho já tinha passado para analisar e medir o espaço, Katherine conversou com eles animadamente sobre como queria, me causando um certo desconforto já que estávamos brigados, digamos assim.

Não que ela estivesse totalmente errada, mas eu era orgulhoso demais pra assumir que estive exagerando nos cuidados, estou preocupado com cada passo que ela dá sem que esteja por perto.

Kathe foi até o seu apartamento arrumar suas coisas, ao menos aceitou que o Christian a levasse e buscasse, mas somente Jaine ficaria com ela pra ajudar. E com muito custo, aceitei isso.

Não que estivesse que aceitar alguma coisa ou que era dono de sua vida, mas se podesse deixá-la somente sob minha proteção, o faria.

No período em que contamos que estávamos esperando por um filho até agora, recebemos muitos mimos dos nossos conhecidos e inclusive visitas de alguns, Kathe estava convencida que chamaria Jaine para ser madrinha e queria muito que o padrinho fosse o Niall, mas essa parte caberia a mim também decidir.

E a escolha era simplesmente perfeita! 

Observo pela varanda Katherine confortável sob uma espreguiçadeira próximo a piscina ao lado de umas das funcionárias onde está sempre a seu dispor segundo o meu pedido. Ela estava de biquíni e umas das minhas camisas velhas com botões abertos por cima.

Estava me segurando para não ir até lá, sentia que estaria me provocando desde da nossa meio discussão sobre minha vontade excessiva de protegê-la.

Qual sentido isso faz?

Me provocar como castigo de ficar chateado e resolver falar somente o necessário porque precisei absorver essa questão.

Eu mereço né?

Mulheres e suas lógicas.

— Senhor... — alguém bate na porta entrando em seguida. — Os marceneiros chegaram!

Agradeço inclinando a cabeça e desço em seguida, encontrando com eles com o material que precisava em suas mãos.

Antes mesmo de me virar para acompanhar até o andar de cima, Katherine aparece exatamente da maneira que estava em frente a piscina, com a funcionária ainda ao seu lado.

Está de brincadeira comigo, né?!

Ela somente fecha a camisa para tampar a barriga e a parte de cima, mas esquece que metade da bunda esta exposta.

Respiro fundo para não virar e arrancar os olhos dos marceneiros, mesmo que a culpada disso seja ela.

A funcionária me olha assustada, entendendo a tensão que corre pelo corpo.

— Olá senhor, deseja alguma coisa?

— Não, está dispensada, deixa que agora eu cuido da minha noiva. — digo com as mãos na cintura.

Ela apenas acena e pede licença.

— Vocês sabem o caminho, podem ir! — viro em direção a eles, com o olhar mais sombrio que poderia ter e percebo que os safados estão sorrindo pra minha mulher. — Estão esperando o que?

Seus olhares eram quase como deboches, mas a consciência deve ter avisado que sou eu quem vai pagar pelos serviços.

Não tiro os olhos deles até sumir das minhas vistas e volto minha atenção para a mulher que me tira o juízo, tirando brevemente as mãos da cintura pra apontar para o seu corpo e volto a por no lugar.

— Custava por ao menos um roupão?

— Mas eu nem me molhei.

— Ah, mas nem precisava! — digo sarcástico.