𝐷𝑟𝑒𝑎𝑚 𝑊𝑖𝑡ℎ 𝑀𝑒 | CONCLUÍDA

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Diante de alguns compromissos corriqueiro por algumas semanas, pensava em cada detalhe do momento em que tentaria fazer com que Kathe acreditasse que poderia confiar em mim e tentar uma história juntos. Ainda me questionava se estava indo rápido demais mesmo tendo esperado mais um mês em que tirei a conclusão que tentaria, mas depois de conversar com Diana me toquei que preciso pensar no agora, que nem tudo se resume a tempo e sim sentimento, intensidade. É aquela história: "não é o tempo e sim a pessoa."

Por mais que eu a vi pela primeira vez por volta de seis meses atrás, nesse período nos conhecemos e podemos saber com detalhes a vida de cada um. Soube de sua vida no Brasil antes de vim para Londres, contei também a minha e todo o processo da minha carreira. Já havíamos nos encontrado com o Niall duas vezes para passar o tempo e comer qualquer coisa. Queria apresentar a ela outras duas pessoas maravilhosas em que amadureci muito ao lado deles.

Liam e Louis.

Infelizmente, não sou tão próximo deles quanto do Niall, mas ainda assim são muito importantes para mim.

E minha família, com toda certeza apresentaria a minha família se me permitisse. Logicamente, não conto tudo da minha vida pessoal para eles, mas a confraternização em que levei Kathe deu o que falar entre Gemma, Michal e Hélène, que consequentemente, fez com que deixasse minha mãe curiosa para saber de quem se tratava.

Rezei para que o tempo estivesse perfeito quando chegasse sábado e assim feito. Uma tarde de primavera agradável, a temperatura não estava nem tão frio, nem calor, mas por vezes, o vento soprava as folhas das árvores, deixando tudo mais leve.

Visto uma roupa simples e casual, sem esquecer dos anéis e um bom perfume, não precisava de exageros, não agora.

Ah, não posso esquecer da cesta e do violão!

Analiso muito na possibilidade de ir em um dos meus carros com o teto solar, porém seríamos facilmente vistos na estrada e isso estava fora de cogitação por hoje. E por isso escolhi um parque que só é aberto para poucas pessoas. Então decido um carro com o teto fechado, coloco meu óculos de sol e sigo ao encontro de Kathe.

Do seu apartamento, seguimos a caminho da onde começaria com minhas surpresas, nada muito grande e talvez clichê demais, ainda estava inseguro com a maneira que ela poderia lidar. Mas as coisas estavam indo tão bem ou se mostrava que estavam. Já falei inúmeras vezes o quanto estava gostando de Kathe e em algumas dessas vezes ela correspondeu dizendo: "eu também gosto de você, docinho."

Eu poderia soltar fogos de artifícios por essa declaração, estava literalmente me comportando como um bobo apaixonado.

E a propósito, ela estava radiante, pude reparar que estava com uma calça de cintura alta cor rosa bebê quadriculada e blusa de gola alta branca. Sem contar o delicado laço rosa um pouco mais escuro em seu cabelo solto levemente ondulado. Estava uma princesa aos meus olhos.

— Para onde estamos indo? — ouço seu questionamento quando entramos numa estrada estreita de asfalto e árvore altas em volta.

— Você gosta de piquenique? — digo com os olhos voltados para o percurso.

— Gosto, gosto muito aliás. Mas, geralmente se faz em um lugar aberto e... — percebo a tensão em sua fala.

— Confia em mim? — a encaro brevemente.

Kathe sorri balançando a cabeça como se achasse graça do que acabou de ouvir.

— Estou falando sério. — fico sem entender da graça afinal.

— Eu sei, é que de dez frases que você diz, em uma delas você me pergunta se confio em você. Por que faz isso? — sentia seu olhar atento sob mim, fiquei em silêncio por alguns segundos, era tão automático que nunca precisei elaborar uma resposta, mas eu sabia o porquê.