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Katherine

E com aquela carinha linda e fazendo charminho, não apenas voltamos mas também me convenceu a pedir demissão do trabalho, mas a questão de morar com ele me assustava.

Fiz a carta para a empresa e entreguei ao RH, me desligando, resolvendo cada detalhe e do que teria direito de receber.

Também esclareci com o Harry sobre a minha gestação, que logo desconfiavam pelo número de pessoas que sabem, que tinha a opção de ficar como especulações ou, deixar público nossa paternidade.

Isso, nossa!

Ele iria assumir nosso relacionamento também.

Imagina o quão loucos seus fãs irão ficar?

Não tinha certeza se toda essa possibilidade era decente e confiável, mas segundo ele, não faria nada sem antes decidirmos juntos. Era tanta tensão e emoção, também tínhamos chances de sabermos o sexo do bebê em pouquíssimo tempo.

Resolvemos não contar para nossas famílias até ter feito este ultrassom, e eu também só iria ter a resposta de morar com ele depois disso. Mas sem vestígios de interesses, eu sabia que seria melhor, o que tínhamos a perder? Talvez fosse cedo, porém a gravidez também foi precoce, mas confio no nossos sentimentos a ponto disso tudo ser apenas detalhes, independente da falha do descuido.

As coisas acontecem como devem acontecer!

Ao menos, eu penso dessa forma.

Com seguranças na nossa cola para não sermos incomodados, ficamos breves minutos na sala de espera do consultório após Harry ter me dado alguns agrados com doces e não reclamaria nenhum pouco por isso, a doutora em que esta fazendo meu pré-natal não demorou de nos atender e fez todas as checagens previstas, minha estrutura corporal estava muito melhor comparado nas primeiras consultas, estava satisfeita de saber que minha alimentação melhorou, graças toda a disposição do mundo do Harry em cuidar de mim, porque pelo contrário, não comeria o que é necessário como fontes de energias e vitaminas tanto para mim quanto para o bebê.

Pressão estava ok.

Peso estava ok.

Agora iríamos ver se o nosso intrusinho também estava ok.

Deito na maca com a barriga exposta, me sentindo muito nervosa e não sabia dizer se o Harry estava como eu ou pior. Tenho a sensação gelada ao sentir o gel em que iria manusear com facilidade o aparelho do ultrassom, tenho uma mão segurando a do Harry e a outra se mantém sob meu peito.

Quando a tela do aparelho começou a mostrar alguns borrões e a doutora falava cada partezinha, uma sensação tão gostosa e ao mesmo tempo uma tontura tomava conta de mim, meus olhos lacrimejava em cada detalhe, o formato lateral do seu rosto me lembrou muito a do Harry, um rosto do Harry em miniatura, o narizinho, a boquinha, a curva dos olhos, as mãozinhas e pezinhos foram o que o deixou sorridente, sendo que até então ele estava sério e atento com as imagens em que a doutora focava. Nosso bebê era perfeito, tinha todos seus membros formados, com tamanhos e pesos adequados, era notável o disparar do meu coração e o suor frio a cada segundo que passava.

— Mamãe e papai, eu já consegui ver o sexo do neném. — dizia sorridente e amorosa, sinto Harry apertar minha mão enquanto sinto a tontura aumentar. — Mas antes, vamos ouvir o coraçãozinho.

Ela liga algo no aparelho e conseguimos ver nitidamente o movimentos do coração, do pequeno coração que batia dentro de mim e logo em seguida ouvimos os batimentos, era o suficiente para ter soluços implorando para sair sendo que tudo que queria era ouvir aquilo.

𝐷𝑟𝑒𝑎𝑚 𝑊𝑖𝑡ℎ 𝑀𝑒 | CONCLUÍDAOnde histórias criam vida. Descubra agora