31. Você é única pra mim

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Dulce selou seus lábios nos de Christopher, o surpreendendo com um beijo, que logo o deixara extasiado. Ucker sentiu um formigamento nas bochechas que foi se espalhando pelo resto do seu corpo.   Finalmente estava a beijando, ele havia desejado isso durante muito tempo e não podia estar mais feliz. Dulce também não podia se conter mais, era óbvio sua atração pelo colega e enfim criou coragem para beijá-lo, não havia momento melhor se não aquele. Os lábios de Christopher eram macios e lhe beijava com delicadeza, sem pretensões, sem outras intenções, apenas um beijo muito intenso e proveitoso. As mãos de Christopher vagavam entre seu rosto e seu quadril, ele não sabia onde as deixava, só queria desesperadamente tocá-la, senti-la.

Quando enfim seus pulmões imploraram por ar, se separaram com breves selinhos, entre sorrisos.

Christopher mirou a Dulce com um sorriso enorme, não conseguia disfarçar sua felicidade. Dulce por outro lado, sorriu leve e virou o rosto envergonhada.

Ela tinha beijado Christopher e não sabia como reagir a isso.

- Uau! - Ucker se pronunciou, e acariciou a bochecha da ruiva. - Isso.. isso foi incrível.

- Eu acho que bebi demais - Dulce soltou, negando com a cabeça. Não sabia o que falar, só precisava de uma desculpa para fugir de Christopher e não ter que encará-lo.

Ucker ficou sério ao ouvi-la, ela não iria estragar tudo.

- Qual foi, Maria? Eu não nasci ontem não. - ele revirou os olhos. - Não precisa ter vergonha, até parece que foi seu primeiro beijo.

Dulce não soube o que dizer, apenas fez uma cara de ofendida.

- Seu... Seu bastardo! - empurrou ele.

Christopher riu e segurou os braços dela que o empurravam no peito.

- Eu digo que nosso beijo foi incrível e é assim que você me responde? - fez cara de triste, encenando pra ela.

A ruiva novamente voltou a se envergonhar e ficou vermelha.

- Eu... Bem, eu também gostei do nosso beijo - desviou o olhar para o criado mudo.

- Já falei que não precisa ficar com vergonha - deixou um beijo na bochecha dela e seguiu um caminho até a boca da mesma, selando seus lábios novamente num breve beijo.

- Desculpe, é que eu não sei lidar com essas coisas. - riu e o abraçou pelo pescoço. E novamente o beijou.

Christopher desceu sua mão até o quadril da ruiva e descansou ela ali, fazendo apenas uma carícia enquanto a ruiva vagava suas mãos pelos cabelos dele. O beijo leve e apaixonado que foi ficando cada vez mais intenso e ousado. Ucker estava ao máximo tentando se segurar, não podia deixar sua mão escorregar para outro lugar, nem sonhar em fazer outra coisa...

Mas quando Dulce mordeu seu lábio inferior e sugou para si, não conseguiu evitar o gemido e caiu sobre a ruiva, a beijando loucamente. Dulce ainda estava cheia de coragem por conta da bebida e não pretendia parar. Abraçou Christopher com força, enquanto o beijava duro, estava por baixo dele e queria senti-lo.

De repente a festa ficou silenciosa, o que fez os dois pararem de se beijar, se perguntando o que aconteceu.

- Por que o som parou? - Dulce se levantou, já se sentindo melhor.

- Talvez barraram a festa. Quer ir lá ver?

Antes que Dulce pudesse responder, a barulheira voltou e ela negou com a cabeça.

Christopher voltou a se sentar na cama e olhou para Dulce. Era o momento de contar.

- Eu preciso falar com você - engoliu em seco.

Através de mensagens - VondyOnde histórias criam vida. Descubra agora